Arlete Salles lembrou algumas das dificuldades que teve de enfrentar no início da sua carreira, em entrevista ao Conversa com Bial exibida na última terça-feira (3). Um dos maiores desafios pelo qual passou foi o preconceito que sofreu por causa do seu sotaque, quando começou no rádio.
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“Em Recife, eu era uma garota bem tímida, mas cheia de sonhos e coragem. Foi graças a um anúncio que consegui ir para o rádio. Não existia televisão, e eles me chamaram para fazer locução. Eu sofri muito bullying por conta do meu sotaque, que era muito forte. Na época, não havia esse costume de fazer consulta com fonoaudiólogas. Eu fui treinando sozinha e acabei perdendo 80%“, contou.
Protagonista ao lado de Vera Holtz da série Eu, a Vó e a Boi, original do Globoplay, Arlete falou sobre a sua relação com o humor. “O ator comediante usa muito a criança interior que não se perdeu. Uma leveza e uma irreverência, mas com seriedade“, disse ela que já fez várias personagens do gênero, algumas também em parceria com Miguel Falabella, responsável pela nova produção.
“A comédia é a maneira mais elegante de se falar sobre coisas sérias. Os comediantes são profissionais que têm esse tempo exato para o humor. Tem a ver com pontuação, respiração e nível de ansiedade“, enumerou Falabella, também presente no palco de Pedro Bial.
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