“Assumidamente bissexual”, diz Preta Gil ao comemorar Dia do Orgulho LGBTQIA+

Preta Gil
“Assumidamente bissexual”, diz Preta Gil ao comemorar Dia do Orgulho LGBTQIA+ (Imagem: Reprodução / Instagram)

Celebrando o Dia do Orgulho LGBTQIA+, Preta Gil usou as redes sociais para compartilhar um texto importante sobre sua bissexualidade.

No texto, a artista recordou o preconceito que sofreu quando falou abertamente sobre o assunto no início de sua carreira.

“Amores, hoje é o Dia do Orgulho LGBTQIAP+!!! Eu tenho muito orgulho de ser uma mulher assumidamente bissexual, carrego essa bandeira para onde eu for. Lá no início da minha carreira, quando falava abertamente sobre o assunto recebia vários tipos de críticas por ser apenas quem eu sou”, começou.

A cantora ainda ressaltou que o Brasil tem o maior índice de violência contra pessoas trans. “A nossa luta é árdua, diária e sabemos que não é nada fácil. O Brasil segue sendo o país que mais mata transexuais no mundo todo. Precisamos falar sobre isso!!! A Segurança Pública segue ignorando esse fato tão triste do nosso país”, pontuou.

“Estou deixando aqui nesse post alguns perfis para vocês seguirem, se informarem e ajudarem da forma que for possível. Seja compartilhando causas importantes ou doando. Vamos nos apoiar cada vez mais!!!”, concluiu Preta Gil.

Preta Gil desabafa sobre preconceito após fotos nua

Prestes a sair em turnê com a família pela Europa com a família, Preta Gil completa 20 anos de carreira em 2022. No documentário Em Casa Com os Gil, que foi lançado recentemente na Amazon Prime Video, a cantora conta alguns detalhes sobre sua carreira.

Na produção, o público é levado a acompanhar a família Gil confinada em uma casa na região serrana do Rio de Janeiro. Por lá, eles ensaiam para montar o repertório da turnê. No meio disso tudo, eles resgatam a história de todos e também alguns dilemas.

Em entrevista para o UOL, Preta Gil recordou os ataques que sofreu quando lançou seu primeiro disco, o Prêt-à Porter, em 2003. Fotografada por Vania Toledo, a artista aparece nua na capa feita por Fernando Zarife. Durante a conversa, ela ressaltou que recebeu ataques que custou a entender o motivo.

“Quando lancei o disco, recebi uma enxurrada de todos os tipos de preconceito. Na época, há 20 anos, a gente nem dava nome, mas hoje a gente dá: é racismo, gordofobia, machismo e homofobia”, afirmou a cantora.

“Quando fui atacada por me desnudar na capa do meu álbum, eu entendi que não vivia no fantástico mundo da Tropicália, como eu digo: Pretinha no país da Tropicália. Eu achava que era Alice no meu país das maravilhas, que era a minha família, mas não. O mundo não abraça as diferenças. Isso foi um choque. A sociedade é muito preconceituosa e eu tenho que lidar ela. É a minha luta nesses 20 anos”, disse Preta Gil.

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Henrique CarlosHenrique Carlos
Apaixonado por televisão e cinema, desde 2009 trabalha com internet. Já passou por grandes veículos de comunicação e teve experiência no rádio. Atualmente estuda para continuar crescendo na área e pode ser acompanhado através do perfil @henriquethe2 no Twitter.