Ator da Globo revela o que acontece quando a novela não dá audiência

Romulo Estrela
Ator da Globo, Romulo Estrela fez confissões em entrevista (Imagem: Reprodução / Instagram)

O ator Romulo Estrela foi entrevistado pelo jornal Extra e fez algumas revelações sobre a reta final do personagem Marcos na novela Bom Sucesso. Segundo ele, a trama das sete é um sucesso na Globo, algo que vem sendo comemorado pelo elenco.

“Quando uma novela não vai bem de audiência é um inferno (risos). Mas, quando dá certo, é só alegria. Todo profissional quer fazer sucesso. A novela não caiu no gosto do público à toa. É bem escrita, com uma direção atenta”, disparou.

“Foram felizes na escalação do elenco. Bom sucesso é um grande orgulho porque sei que contribuo para as pessoas reverem o hábito da leitura”, comemorou ele, que falou ainda sobre o seu sobrenome incomum: “É meu sobrenome mesmo, não é artístico”

“Quando comecei a trabalhar, eu tinha medo de as pessoas me acharem meio arrogante. Só que passou. Não estou inventando um apelido. Além do mais, meu pai, Sebastião, é conhecido apenas como Estrela. Então, tenho o maior carinho de ser chamado assim”, revelou.

Segundo ele, há “Aranha” em seu nome, porém, não foi usado por um motivo especial: “Já existia o Rômulo Arantes. Iriam nos confundir com certeza (risos)”. Quanto ao rótulo de galã, ele não concorda: “Ser protagonista, ou galã, no meu trabalho, é uma escalada natural”.

“Mas eu não acho que só é bom fazer um papel se estiver nesse posto. Meu plano é continuar trabalhando para que as portas continuem se abrindo. E cara, eu trabalho com (Antonio) Fagundes, que é um galãzaço”, prosseguiu o ator da Globo.

“Ele é referência na nossa dramaturgia, extremamente comprometido com a profissão, sabe da responsabilidade que tem como ator, é bonito, legal… Quando a gente entende esse lugar e precisa, sei lá, ficar sem camisa em cena, tudo bem, é só ficar sem camisa”, disse ele.

“Trabalhei bastante para fazer essa curva do Marcos. O mais legal é que no começo era uma disputa justa e sem julgamentos. Os dois possíveis pares da Paloma tinham qualidades e fraquezas. Depois, teve esse pai, que está quase morrendo, mas ganha uma vida ao lado dessa mulher. O questionamento passa a ser: estou tirando o pouco tempo que ele tem?”, continuou.

Sobre abrir mão do grande amor por causa do pai, ele ainda opinou: “Depende muito. Acho que na situação do Marcos, eu abriria mão também. Se eu não tivesse um filho? Se esse amor estivesse começando? São muitas variáveis. Eu nunca passei por nenhum dilema do Marcos”.

Quanto à temática da trama da Globo, em valorizar a vida, ele revelou: “Mudou completamente a minha forma de ver a morte. É um assunto de que não falamos, mas é a única certeza que temos. Saber que tudo acaba ajuda a ressignificar nossas relações, o que é prioridade, o que vale sofrer ou não”.

“Esse assunto não me tira o sono nem um pouco. Só que, claro, eu quero viver e tenho muita coisa para fazer ainda!”, completou.

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Da RedaçãoDa Redação
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