Atores de Nos Tempos do Imperador sofrem com restrições provocadas pela pandemia
Atores de Nos Tempos do Imperador estão ficando cansados pela troca de figurinos (Imagem: João Miguel Júnior / Globo)
Por causa da pandemia do coronavírus, as coisas mudaram nos bastidores das novelas da Globo. Inclusive, segunda a coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia, os atores de Nos Tempos do Imperador têm ficado cansados durante as gravações porque muitos assistentes de figurino foram dispensados.
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Como a emissora tem seguido bem os protocolos de segurança, ninguém pode tocar nos artistas, com exceção dos maquiadores, que fazem seus trabalhos usando luvas e pincéis descartáveis.
No entanto, como a novela é de época e os figurinos costumam ser pesados, principalmente os das mulheres por causa do volume das saias, os atores estão tendo dificuldade com as trocas de roupa. Como ninguém pode ajudar, a missão fica cansativa e ainda demorada.
Vale lembrar que recentemente quem passou aperto foi a produção da novela. Luís Melo, deixou o trabalho e a Globo, de última hora, recorreu a um ex-contratado da Record, Ernani Moraes.
Segundo a coluna da jornalista Patricia Kogut, do jornal O Globo, o famoso deixou o elenco da trama para evitar o risco de contaminação pelo novo coronavírus na ida ao Rio de Janeiro, já que ele mora nos arredores de Curitiba.
Em recente entrevista, Selton Mello, protagonista de No Tempos do Imperador, falou sobre o trabalho: “A minha maior motivação de voltar às novelas foi, sem dúvida, a chance de dar vida a Dom Pedro II, um dos personagens mais importantes da história do Brasil e que nunca foi interpretado por nenhum outro ator”.
“Tenho a responsabilidade e a alegria de fazê-lo pela primeira vez, sem comparações, humanizando esse homem tão rico de história e de possibilidades. Estou muito feliz de voltar aos folhetins, é como uma volta pra casa, já que foi nesse gênero que comecei, nos anos 80”, recordou.
“A monarquia é algo fascinante para nós que vivemos na república. Pedro era o imperador, mas antes de tudo era um cidadão que continha gastos, que fomentava a educação, as artes, a ciência e a cultura, que enxergava a importância de tudo isso para o desenvolvimento do povo brasileiro”, finalizou.
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