Autor de Quanto Mais Vida, Melhor! faz confissão sobre insatisfação com a novela

Quanto Mais Vida, Melhor!

Mauro Wilson, autor de Quanto Mais Vida, Melhor! afirmou que está satisfeito com sua estreia (Imagem: Divulgação / Globo)

Mauro Wilson, autor de Quanto Mais Vida, Melhor!, está sofrendo as consequências de estar com a novela totalmente gravada. Como os folhetins geralmente são obras abertas, o criador consegue perceber a diferença que existe em não conseguir mexer na história.

Em conversa com o Notícias da TV, Mauro pontuou: “Hoje, vendo no ar, tem coisas que acho que poderia ter feito melhor. Penso: ‘Poderia ter desenvolvido isso melhor’. É claro! Passei a vida inteira escrevendo seriados, mas eram 12 episódios, não eram 161 capítulos, uma história longuíssima em que mudanças a fazer, viradas o tempo inteiro”.

“Sinto um pouco falta disso [de poder mexer na novela]. Na verdade, quando resolvi escrever a novela, uma das coisas que me deu vontade de fazer foi a oportunidade de poder mexer na obra em continuidade, coisa que nenhum de nós aqui conseguimos“, completou.

Apesar da pequena frustração, causada pelos novos protocolos da Covid-19 nos Estúdios Globo, o autor garantiu que está satisfeito com a novela que marca sua estreia nas obras do gênero.

“Estou amando a novela, amando os quatro protagonistas. Vejo a novela como se fosse um espectador comum. Esqueço tudo que escrevi, de repente estou lidando como se fosse uma novidade. Mesmo sem a oportunidade de fazer alguns ajustes, que seria o normal, estou gostando muito“, afirmou.

Mauro Wilson fala sobre virada em Quanto Mais Vida, Melhor!

Na conversa, o escritor ainda contou da reviravolta que irá acontecer na trama. Para quem não sabe, os quatro personagens principais, Paula (Giovanna Antonelli), Neném (Vladimir Brichta), Flávia (Valentina Herszage) e Guilherme (Mateus Solano), terão os corpos trocados pela Morte (A Maia).

“Essa foi a minha primeira ideia: fazer uma novela em que aconteceria isso. Vai dar uma virada tão grande, é diferente”, explicou Mauro, que finalizou:

“A partir de um momento eles são obrigados a entender que talvez seja isso [os corpos trocados] para o resto da vida. Acho que é isso que a Morte realmente queria: que eles vivessem outras vidas e entendessem melhor as próprias. Eles começam a ver a vida deles de fora e a aprender com os outros”.

Da Redação
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