Badauí fala da polêmica de Japinha e diz que pandemia afetou negócio

Fernando Badauí
Badauí, do CPM 22, fala da polêmica de Japinha com adolescente e bar com Henrique Fogaça (Imagem: Reprodução/Youtube)

Fernando Badauí deu entrevista ao programa Morning Show, da Jovem Pan, na última sexta-feira (22). O vocalista do CPM 22 falou sobre a polêmica saída do ex-baterista do grupo, Ricardo Japinha.

“Ele já sofreu as consequências de sua atitude, que foi completamente errada. Não sou certinho para julgá-lo, mas existem erros e erros. Assim, achamos melhor finalizar nossa parceria. A saída dele não aconteceu em cima de um atrito com os integrantes, mas em cima de uma situação errada que ele mesmo criou. Realmente, sua atitude é inaceitável. A sociedade tem mudado, ainda precisamos melhorar muitas questões, inclusive as do assédio e do machismo. Não temos muito contato fora da banda, nunca fomos grandes amigos, mas acredito que ele aprendeu com o erro e vida que segue.”

Em agosto de 2020, o profissional foi afastado da banda após o vazamento de uma conversa com teor sexual, que teve com uma fã de 16 anos.

A interação entre a adolescente e o ex-baterista aconteceu quando ele tinha 38 anos, e foi divulgada de forma anônima em um perfil de denúncias de abuso e assédio chamado “Exposed emo”, no Twitter, em 4 de junho de 2020.

Na troca de mensagens, os dois falavam sobre namoro e virgindade. O afastamento de Ricardo Japinha, após 21 anos de CPM 22, ocorreu por meio de um comunicado.

“Após os últimos acontecimentos, decidimos pelo afastamento do nosso baterista, Ricardo Japinha, reafirmando nossa posição de não compactuar com atitudes desrespeitosas com quem quer que seja. A banda continua.”

Pandemia prejudicou os negócios

Fernando Badauí é sócio de um bar com o chef Henrique Fogaça, um dos jurados do MasterChef Brasil. O músico contou que enfrentou dificuldades diante da pandemia de Coronavírus, que restringiu a circulação de pessoas em lugares como restaurantes, bares e demais espaços públicos por algumas horas.

Está sendo muito difícil para todos os segmentos, mas pelo menos o bar está aberto por algumas horas diariamente. Mas não é fácil, pois não tivemos nenhum respiro no aluguel durante os seis meses parado. As contas continuam chegando. Não tem nenhum auxílio do Governo [de São Paulo], então tivemos que atravessar segurando as pontas. Tivemos que enxugar o quadro de funcionários, pois com o bar parado, sem faturar, não há como manter.”

O cantor ressaltou que o momento é ruim para os negócios em plena pandemia da covid-19 que o Brasil vem enfrentando.

“É um momento terrível que estamos passando. Obviamente tem pessoas passando por momentos muito piores, inclusive, perdendo parentes e pessoas próximas da família e amigos. Falando do lado mais social, tem pessoas passando fome. Outras, que perderam o emprego, então está ruim pra todo mundo e tem gente em pior situação que a gente”, destacou Badauí.

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