Band acerta detalhes da programação de 2022, mas Datena vira incógnita

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José Luiz Datena na apresentação do Brasil Urgente, na Band; emissora paulista fecha programação de de 2022 (Imagem: Reprodução / Band)

A Band resolveu algumas pendências a respeito da grade de 2022. A emissora paulista marcou um encontro com o mercado publicitário para a apresentação oficial da programação do ano que vem, uma antecedência de três meses em relação ao prazo combinado.

Em um claro senso de organização, o canal da família Saad conseguiu o Teatro Itália para a realização de novas produções. Segundo o jornalista Flávio Ricco, do R7, a Band deu o sinal verde para reformas pontuais no local. Além disso, saiu em busca de um novo estúdio para as gravações do MasterChef.

Como informado há semanas, o programa de Fausto Silva ganhou horário de exibição: das 20h30 às 22h45, de segunda a sexta. Além disso, comprou cem títulos de filmes, renovou com a produtora responsável pelo Duelo de Mães e acertou a volta de O Aprendiz.

Ainda de acordo com o jornalista, o apresentador José Luiz Datena se tornou a maior dúvida da Band nas últimas semanas. Indicado pelo PSL para a corrida presidencial em 2022, o jornalista já manifestou o seu desejo pela política, mas não bateu o martelo oficialmente.

O seu posicionamento político foi exposto na emissora na última terça-feira (7). Sobre o discurso golpista do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Datena opinou:

“Muita gente esperava que ele fizesse um discurso conciliador, mas esperar que ele seja conciliador… Não é da índole dele. Ele é belicista. O discurso foi totalmente político, contra o Supremo Tribunal Federal”.

Datena ressaltou que Bolsonaro atacou de forma velada o ministro Alexandre de Moraes em seu discurso em Brasília, no entanto, em sua fala em São Paulo, ele citou o nome do membro da Corte. “É um discurso que os analistas entendem como golpista”, alertou o apresentador.

O ministro Paulo Guedes foi alvo do veterano, em razão da péssima gestão à frente da economia do país. “O presidente poderia ter ajudado… Conciliar mesmo. Ele é o líder da nação, mas democracia significa equilíbrio. Enquadrar o Supremo é golpe em outras palavras”, apontou.

Da Redação
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