O BBB 2021 se transformou em um estudo social feito pela Orbit Data Science, startuo que analisa debates, comportamentos e tendências nas redes sociais. O programa da Globo foi alvo de uma análise da empresa, que selecionou quase 5 mil publicações no Twitter sobre “cancelamento” e “militância”.
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O levantamento foi feito entre 20 de janeiro, cinco dias antes da estreia, e 10 de fevereiro, logo após a saída de Lucas Penteado da casa mais vigiada do país após não ter suportado a pressão psicológica dos concorrentes como Karol Conká, Nego Di, Projota e Lumena.
Vale ressaltar que a pesquisa foi feita antes da saída de Nego Di, da rejeição recorde de Karol Conká e da eliminação de Lumena. Os três foram apontados, assim como Projota, os canceladores da edição.
Dos 4996 tweets com “cancelamento” e “militância” associados, 72% foram críticas às formas como a militância e o cancelamento aconteceram no BBB 2021, e apenas 7,4% defenderam as atitudes sob condições, ou seja, nada unânime.
Apenas 20% foram os posicionamentos neutros sobre ambos os temas. 78 opiniões diferentes surgiram sobre o tema. As informações são da jornalista Cristina Padiglione, do Telepadi.
“Os dados sugerem que o BBB 2021 vem evidenciando um novo espírito do tempo, com um olhar mais crítico aos temas militância e cancelamento”, considerou Caio Simi, CEO da Orbit.
“O lado positivo do debate é que emerge um movimento crescente pela empatia e diálogo contra a intolerância, inclusive dos canceladores. Fica claro que, para o público, cancelar não é o melhor remédio contra o cancelamento”, apontou o executivo.
Fernando Hargreaves, sócio e diretor de Operações da Orbit, deu o seu parecer sobre a pesquisa e informou que a mensagem principal é de tolerância e os anunciantes precisam estar atentos ao trabalho de “construir diálogos”, e não o inverso. “É preciso ter esse cuidado, de não ser intolerante mesmo com pessoas que estão cancelando outras”, pontuou.
