Bianca Bin interpreta personagem já vivida por atriz internacional e celebra oportunidade

Bianca Bin
Bianca Bin protagoniza a peça Jardim de Inverno (Imagem: Reprodução / Instagram)

Em meio a muito estudo, Bianca Bin se prepara para viver a personagem April na peça Jardim de Inverno, do escritor americano Richard Yates (1926-1992), adaptada por Fabrício Pietro e dirigida por Marco Antônio Pâmio.

A montagem teatral é uma adaptação do romance Revolutionary Road, que originou o filme Foi Apenas Um Sonho (2008), protagonizado por Kate Winslet.

O papel de April, feito pela atriz britânica, será o mesmo de Bin no espetáculo.

Em conversa com a Quem, a atriz contou: “Além do grande sentimento de não pertencimento e de não me encaixar em alguns papéis sociais durante momentos da vida, eu me considero questionadora, corajosa e com um espírito revolucionário como da April”.

“Estou fazendo um estudo minucioso do texto e da pesquisa já realizada para montar o espetáculo pela primeira vez, com referências do contexto histórico, do romance de Yates e uma entrevista com o próprio autor”, explicou.

Cabe lembrar que na temporada anterior, Andréa Horta deu vida à personagem April.

Eu acredito no processo colaborativo da criação coletiva com o elenco. Crio a April a partir da troca com cada um deles”, pontuou Bianca Bin, que ainda celebrou a oportunidade de trabalho no teatro após diversas protagonistas na TV:

“É um desejo antigo, que vai realizar só agora com a peça Jardim de Inverno. Estou ansiosa, muito feliz e grata pela oportunidade”.

Para quem não sabe, a história se passa em uma época antes das discussões feministas e aborda questões de liberdade e também dos vários padrões impostos pela sociedade.

Bianca Bin publica reflexão

No Instagram, a atriz tem divulgado seu trabalho e recentemente postou um texto de Plinio Marcos ao publicar uma foto de sua personagem:

“Amo os atores nas suas alucinantes variações de humor, nas suas crises de euforia ou depressão. Amo o ator no desespero de sua insegurança, quando ele, como viajor solitário, sem a bússola da fé ou da ideologia, é obrigado a vagar pelos labirintos de sua mente, procurando no seu mais secreto íntimo afinidades com as distorções de caráter que seu personagem tem”.

“E amo muito mais o ator quando, depois de tantos martírios, surge no palco com segurança, emprestando seu corpo, sua voz, sua alma, sua sensibilidade para expor sem nenhuma reserva toda a fragilidade do ser humano reprimido, violentado. Eu amo o ator que se empresta inteiro para expor para a plateia os aleijões da alma humana, com a única finalidade de que seu público se compreenda, se fortaleça e caminhe no rumo de um mundo melhor, que tem que ser construído pela harmonia e pelo amor. (Plinio Marcos)“, finalizou.

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