Caetano Veloso abriu o jogo e fez críticas a polêmica em torno do episódio de natal do Porta dos Fundos, disponível na Netflix, que chegou a ser censurado em uma decisão judicial. O cantor, inclusive, disse que assistiu ao especial e opinou sobre ele.
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“Sou contra censura. Lancei É Proibido Proibir em 1968, em plena ditadura militar. Adorei a atitude de Felipe Neto em relação ao desenho do beijo gay. Vi o Especial de Natal do Porta dos Fundos com atraso. Mas ri à beça. Os atores são muito bons e as cenas irresistíveis”, elogiou o baiano em entrevista ao Estadão.
O cantor acrescentou salientando ser de uma família religiosa e fez um questionamento: “Mas sempre achei muita graça em humor blasfemo. Entendo que alguns devotos protestem. Mas censurar por razões religiosas, não: não estamos no Irã. O Estado brasileiro tem agora liberais anglo-americanos inspirando a economia, como pode querer tomar atitude de aiatolás?”.
Na entrevista, Caetano Veloso aproveitou e também falou sobre seu novo disco, Caetano Veloso & Ivan Sacerdote, uma parceria com um clarinetista de 32 anos, a quem conheceu em 2018.
“O cantor e compositor Magary Lord trouxe esse clarinetista uma noite aqui em casa. Todo mundo ficou encantado com a doçura do sopro e com a musicalidade dele”, contou o famoso.
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