Camila Morgado fez um verdadeiro balanço sobre sua personagem, Irma, no remake de Pantanal.
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A atriz abriu o jogo ao falar o que pensa sobre o romance dela com Trindade (Gabriel Sater) e afirmou que a relação dos dois já tinha prazo de validade.
“Ela e o Trindade é um conto de fadas. A pessoa se apaixona pelo cramulhão, meio que ‘A Bela e a Fera’, e tem a viola que ele a encanta pela música… É um lugar onde ela não tem muito controle racional, é algo meio premonitório, é fábula“, disse ao podcast Papo de Novela, completando:
“Eu e o Gabriel falávamos muito isso, de usar esse conto de fadas assim: ao mesmo tempo que a Irma liberta o Trindade para ele ir embora e desfazer o pacto, ele também a liberta desse lugar de se conhecer numa vida sexual e sensual”.
“É através dele que ela se reconecta com esse lugar para se sentir madura a ponto de se relacionar com alguém. Esse casal é a libertação dos dois para viverem suas vidas“, seguiu ainda.
Morgado confessou que, para ela, o conto de fadas entre os dois existiu e, ao descobrir que eles iam se separar, ficou sentida: “Conto de fadas não existe, a realidade é dura e cruel. Acho que esse casal veio para mostrar que esses contos acontecem para a gente aprender algo, se fortalecer, se libertar ou se reconstruir de alguma forma“.
Camila Morgado recorda convite
A artista ainda revelou que ficou chocada ao ser convidada para a trama da Globo. “Quando me chamaram, a primeira coisa que falei foi: ‘Acho que vocês ligaram para a pessoa errada (risos)’. Eu não me imaginava no Pantanal, não me dei conta que tinha o núcleo do Rio de Janeiro“, explicou.
“Eu tinha esquecido desse núcleo do Rio. E, em um primeiro momento, eu achava que não tinha o perfil do núcleo do Pantanal. Quando falaram que eu seria a Irma, falei: ‘Ah!!! Eu lembro!’. E foi aí que entendi“, contou.
