Camila Pitanga e Elisa Volpatto vão viver ex-namoradas na segunda temporada da série Aruanas, do Globoplay. Segundo a colunista Patrícia Kogut, as duas já gravaram as sequências românticas que serão exibidas na produção.
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Elisa ganhou destaque no ano passado, quando interpretou a delegada Anita na série nacional Bom Dia, Verônica, sucesso da Netflix. Antes, ela já havia ter participado da sitcom global Doce de Mãe (2014), na pele de Carolina, uma das netas de Dona Picucha (Fernanda Montenegro).
Já Camila Pitanga, veterana da teledramaturgia, exaltou, recentemente, a sua atuação na produção do streaming. Com fortes posicionamentos políticos e ideológicos, ela viu neste projeto a possibilidade de aliar a sua arte aos seus princípios, já que o thriller ambiental, escrito por Estela Renner e Marcos Nisti, debate acerca da exploração desregulada dos recursos naturais na Amazônia e o complexo trabalho dos ativistas ambientais.
“Quando recebi a proposta para Aruanas, vi que era importante dar corpo e voz a essa história que pode conscientizar as pessoas. É uma trama que fala da luta pela terra, defesa do meio ambiente e do ativismo ambiental. Tudo é calcado na realidade. Nos últimos anos, ficou mais agudo como essa ferida ficou aberta e necessária. É preciso entender quem são esses ativistas ambientais, esses heróis anônimos”, disse a atriz.
Sobre o seu processo para criação da personagem, a advogada Olga, ela contou: “Essa androginia, essa coisa mais escorregadia e dúbia, tem muito a ver com esse texto da série. A Olga tem uma solidão, mas também tem um amor, uma outra atmosfera. Eu fui tentando elaborar essas facetas para uma personagem que é quase uma esfinge nessa primeira temporada. Eu não me baseei em nenhum personagem prévio. Mas eu tenho muitos personagens em mim, vilãs e heroínas, como referência“.
Ainda na primeira temporada, era previsto que seu papel seria de uma mulher sedutora, mas, em diálogo com a produção e direção da trama, outro caminho foi decidido.
“A Olga é uma mulher que tem noção do seu poder de sedução, uma mulher rica com penetração no congresso e em outros setores elitistas da sociedade. A ideia inicial era ir por um lado de sedução tipo Jessica Rabbit, se valer do seu corpo. Ao longo da pré-produção, a gente viu que seria mais interessante ela ser mais racional do que investir nessa sexualidade. Isso seria o mais óbvio. A Olga foi pautada em frieza e sobriedade. Até reescrevemos algumas cenas para encaixar isso melhor. O prazer da Olga está na conquista do território“, explicou.
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