Cantora de A Patroa expõe processo com Maiara e Maraisa e revela apoio de Marília Mendonça

Maiara

Daisy Soares falou sobre briga na Justiça com Maiara e Maraisa (Imagem: Divulgação)

Daisy Soares, da banda A Patroa, revelou ao Domingo Espetacular, da Record, detalhes de uma reunião que teve com Marília Mendonça (1995-2021), Maiara e Maraísa sobre o processo judicial envolvendo a marca “Patroa”. Ela, inclusive, disse que Marília lhe deu razão.

“Marília falou que era incontestável o nosso direito a marca. Ela reconhecia, ela me deu razão. Maiara e Maraísa falaram que queriam construir um legado, mostrar isso pro Brasil, que isso é algo muito importante”, contou Daisy ao programa, neste domingo (3).

A cantora, que tem sofrido muitas críticas por parte dos fãs das sertanejas, disse que Marília ainda brincou que ela e Maiara e Maraísa eram as “patroas nutella” enquanto Daisy era a “patroa raiz”.

A reunião, segundo Daisy, teria ocorrido uma semana antes da morte da famosa e foi gravada. A gravação está anexada ao processo, mas ela não vai divulgar por respeito a família.

Cabe lembrar que Daisy Soares entrou na Justiça alegando que desde 2013 se apresenta como A Patroa e que foi ganhando espaço com o nome no mundo musical. A artista aponta que é fácil identificar sua mensagem proposta com a utilização de A Patroa desde seu primeiro show, em 2014.

Com o sucesso, ela conseguiu junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) o registro de ‘A Patroa’ em 2017, sendo a legítima titular da marca. Em junho, uma liminar determinou que Maiara e Maraisa estavam impedidas de usar a marca “As Patroas”.

“Estava fazendo meu trabalho, tranquila. Tentei conversar, mostrei total abertura pra negociar, mostrei todas as possibilidades”, comentou a entrevistada.

Maiara e Maraisa são acionadas na Justiça

No mês passado, Maiara e Maraísa começaram a passar por um perrengue daqueles na Justiça. Isso porque a dupla sertaneja está proibida de usar a marca As Patroas, projeto que fazia com a rainha da sofrência.

Daisy Soares, da Bahia, denunciou que as irmãs utilizaram indevidamente a marca que foi criada por ela ainda em 2013. A anônima contou na Justiça que tinha o mesmo propósito das irmãs, que é levantar o poder feminino. Em 2017, ela conseguiu registrar A Patroa no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

A coluna do jornalista Lucas Pasin, do site Splash, do UOL, conseguiu ter acesso ao documento deferido por Argemiro de Azevedo Dutra, juiz da 2ª Vara Empresarial de Salvador. A liminar determinou que, caso Maiara e Maraisa utilizem da marca em qualquer local, eventos, publicidades, físico ou virtual, terão de pagar cerca de R $100 mil de multa.

Daisy contou que conseguiu diversas reuniões com os advogados da Workshow, escritório que cuida da carreira das cantoras sertanejas. Apesar da conversa, nunca conseguiu um acordo de forma amigável e, por isso, precisou entrar na Justiça para reaver a sua marca oficial.

Luiz Fábio Almeida
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Luiz Fábio Almeida

Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]