Meses depois de chamar atenção ao revelar que tem um casamento de 16 anos com João Emanuel Carneiro e contar que os dois são pais de Pedro, de 2 anos, Carmo Dalla Vecchia afirmou que não imaginava que sua história se tornaria inspiração para outros casais gays que sonham com a paternidade.
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“Pensei 50 anos antes de falar. Fico feliz que isso ajude a outros homens não levarem tanto tempo. Tenho ajudado outros casais que me procuram pedindo conselhos”, afirmou o ator, em conversa com a Quem.
Questionado se foi vítima de comentários preconceituosos, Carmo disse: “Não sofri ataques… Dois ou três seres no escuro falaram bobagens em meio a milhares que se identificam mais com o lado bonito de se ter filhos e um casamento feliz”.
Feliz com a vida de pai, Vecchia declarou: “Viver a paternidade é muito melhor do que pensar nela. Se pudesse, teria mais. Quero ter sempre mais sonhos e me divertir trabalhando e abraçar mais e mais meu filho, meus amigos, minha família, meu marido e ter a chance de tocar o coração de outras pessoas”.
Essa não foi a primeira vez que o paizão falou sobre a experiência tão querida da paternidade. Carmo, que teve o filho com João através de uma barriga de aluguel, contou em entrevista ao Se Joga:
“Tem que bater medo…Você está recebendo um serzinho novo na sua casa, que você não conhece e vai se relacionar com ele. Tudo novidade, então, tem toda uma estrutura que você tem que descobrir como faz, como é trocar fralda, questões de ordem prática”.
“Quando você é mais jovem, tem uma disposição muito maior, mas não necessariamente um preparo psicológico maior para ser pai. Acho que são coisas que você coloca na balança. Operei meus dois joelhos em dezembro [de 2020], então confesso que para correr com o Pedro, faço um esforço”, completou.
O artista ainda definiu qual foi a maior lição que captou depois da chegada de Pedro em sua vida: “Perdoar. Às vezes, na sua vida, você não tem o pai ou a mãe que gostaria de ter tido, mas cabe a você transformar essa história. Cabe a você dar a volta. Tive uma relação com o meu pai que não foi a mais próxima. Porém, em um determinado momento, entendi que se não amasse ele incondicionalmente, se não resolvesse essa situação, quem ia sentir a dor era eu”.
