Casagrande deu detalhes sobre o filme envolvendo sua vida, um documentário dirigido por Susanna Lima e que, segundo ele, “não vai esconder nada” sobre tudo o que viveu, incluindo o seu vício nas drogas e a prisão na década de 80.
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Em sua participação no Altas Horas, da Globo, o comentarista de futebol disse que a ideia surgiu da diretora, que foi até ele acompanhada por um produtor. Ela fez uma proposta para o projeto e Casão concordou com a ideia.
“A diretora Susanna Lira me procurou no Rio de Janeiro e veio com um produtor e falou sobre a ideia de fazer um documentário. Eu olhei para ver se eu confiava nela. Só faço quando eu confio”, contou.
“E com ela, foi assim. Vamos começar a gravar em maio. É um documentário com muitas imagens de arquivo, não vai esconder nada, mostrar tudo o que aconteceu na minha vida, prisão em 1982, envolvimento com drogas, muito futebol, pai, filhos”, listou.
Casagrande ressaltou que um “documentário desse tipo, em que você se vê lá, traz toda a história na cabeça”, e completou: “Dá um certo receio deixar contar essa história por ter que recordar tudo isso. Eu tenho um arsenal de psicólogas, mas só penso nessas coisas [do passado] ligeiramente”.
O contratado da Globo falou sobre o futebol no momento mais grave da pandemia da Covid-19. O global manifestou diversas vezes o deu descontentamento pela volta dos campeonatos durante o auge da pandemia.
“Isso me revolta tanto quanto as mortes por Covid-19. Não tem uma palavra do governo para confortar as famílias, não tem empatia. Tenho medo de uma terceira onda porque ‘o cara’ não comprou as vacinas, teve onze oportunidades e não comprou o suficiente”, detonou.
“Eu faço futebol. Lógico que eu quero que tenha futebol para eu comentar. O futebol, no Brasil, atrai multidões em qualquer situação. O torcedor se aglomera fora do estádio e espera o time para xingar ou para aplaudir”, observou.
