Polícia começa a investigar racismo contra Seu Jorge (Imagem: Reprodução / Globo)
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul acaba de dar início ao processo de análise das imagens das câmeras de segurança do clube Grêmio Náutico União, de Porto Alegre, local onde Seu Jorge realizou um show e, por conta do seu posicionamento político, foi alvo de ataques racistas.
VEJA ESSA
A delegada Andrea Mattos, da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância (DCPI), as gravações foram entregues na última quarta-feira (19) e parte do material foi imediatamente enviado à perícia em busca de uma melhor qualidade do som, segundo a Folha de S. Paulo.
Caso envolvendo Seu Jorge vira alvo de investigação
Na quinta (20), a polícia marcou o depoimento do presidente do clube, Paulo José Kolberg Bing. Algumas pessoas que estavam no show foram ouvidas pelos agentes.
A delegacia, por sua vez, abriu uma linha de contato via Whatsapp para a manifestação de mais testemunhas.
Em nota, o Grêmio Náutico União informou que o caso seria apurado e “se for comprovada a prática de ato racista, os envolvidos serão responsabilizados”. O clube mostrou consideração a Seu Jorge e reagiu contra o racismo.
A polêmica começou quando Seu Jorge chamou ao palco um músico adolescente, negro. Depois, o artista fez uma ponderação contra a redução da maioridade penal e citou a morte de jovens pretos nas favelas.
Após sua saída do palco, gritos de “vagabundo”, “safado” e “mito, mito, mito”, o ultimo em referência ao presidente Jair Bolsonaro (PL), foram ouvidos por alguns integrantes da plateia.
Da Redação
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