Cauã Reymond abre o jogo sobre cenas quentes e explica como tudo acontece

Cauã Reymond

Cauã Reymond explicou como tudo é conversado com o parceiro de cena (Imagem: Reprodução / Instagram)

Com uma carreira de anos e com várias cenas quentes para a conta, Cauã Reymond abriu o jogo sobre como são realizadas as sequências de beijo e de sexo nas produções audiovisuais.

“Hoje em dia não existe mais coisa de improviso. A gente está vivendo um momento muito interessante na dramaturgia, onde tudo tem que ser conversado”, explicou o ator, durante sua participação no podcast PodPah.

Tem casais que combinam beijar de língua. Acho que essa conversa é difícil de ter, acho que mais para o final da novela, se estiverem solteiros e tal, pode acontecer“, disse.

Em seguida, o galã falou sobre as cenas mais quentes: “Com mulher, com homem… Tem de tudo, você usa o tapa-sexo. Eu nunca gostei da sensação que fica, então eu tento só usar o tape (fita) e é isso. Mas também já fiz sem”.

“Tesão é um negócio que você não pode julgar. O lado erótico de cada um deve ser abraçado, contanto que todo mundo esteja de acordo”, destacou Cauã Reymond, que ao ser questionado sobre o “controle” nas cenas sensuais, frisou que a conversa e o respeito são essenciais.

“Quando você é mais jovem, é muito mais difícil essa conversa, mas quando você vai pegando experiência, você conversa com seu parceiro ou sua parceira (de cena), você fala: ‘E aí, como é que vai ser? O que você está pensando? Se incomoda de eu passar a mão aqui?’. E o diretor… É todo mundo junto. Você vai conversando, entendeu?”, esclareceu.

“Cada vez mais, é tudo uma conversa, não tem mais muito ‘free style’. Pode acontecer? Pode, mas tem que estar todo mundo de acordo. E é feito todo um ‘passo-a-passo’, porque vocês veem tudo (em uma sequência), mas (na gravação) muda a câmera, muda o ângulo, muda a luz, traz pra cá, ‘cadê o roupão da atriz?’, aí você fica lá esperando“, confessou.

Cauã Reymond faz confissão

Sempre muito elogiado pelos telespectadores, o ator admitiu que evita ver suas cenas. “Não gosto mais de me assistir há dez anos. Um exemplo: se eu produzo um filme, eu sou obrigado a me assistir porque eu faço parte das pessoas vão escolher o corte, como vai ficar a edição”, contou.

“Mas eu naturalmente não me assisto numa minissérie ou numa novela, porque eu me critico muito. Não gosto, eu prefiro não me assistir. Porque eu me sinto muito mais livre para fazer a próxima vez. Eu confio na pessoa que está comigo. Se você é meu diretor e eu falo ‘fiquei inseguro na cena tal’ e você diz ‘não, Cauã, tá ótimo’, é isso, vamos para a próxima“, completou.

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Carol Bittencourt
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Carol Bittencourt

Caroline Bittencourt é jornalista, pós-graduada em Comunicação e Design Digital. Atua como redatora e produtora de conteúdo para as redes sociais. Colabora com o RD1 desde 2018. É especialista das editorias de Famosos, Moda e Televisão. Ama viajar, seja chegando em um novo destino ou em frente à TV assistindo uma boa série.