Cauan Máximo, da dupla com Cléber, esteve 14 dias internado no Hospital Anis Rassi em Goiânia (GO), após ser infectado pelo novo coronavírus. Agora livre da internação e passando por sessões de reabilitação pulmonar, o sertanejo relatou experiências angustiantes durante os 10 dias que esteve na UTI.
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Antes de tudo, o cantor esclarece seu otimismo nesses dias, em entrevista ao Fantástico desse domingo (30): “Eu não tive medo de morrer. Eu acreditei que eu iria voltar, que eu fosse curado“. Na sequência, no entanto, ele contou que teve a vontade de não estar vivo: “Eu tive dois surtos muito fortes que, naquele momento ali, eu preferia morrer do que sentir o que eu tava sentindo. Não sei explicar o que eu estava sentindo. Era meio que uma crise de pânico, com uma falta de ar, talvez. Mas eu não me lembro muito bem“.
Repercutindo um vídeo anterior, em que faz pouco caso da Covid-19, Cauan pediu desculpas pela atitude: “Eu queria sair dali para ajudar as pessoas, pra corrigir os meus erros. Eu me arrependo sim, foi uma infelicidade muito grande. Eu cometi muitos erros durante essa pandemia. Foi uma ignorância que eu paguei caro. Eu queria pedir desculpas e me retratar, pedindo para as pessoas darem a importância ao Coronavírus. Isolamento é essencial“.
Vale citar que o pai e a mãe do cantor seguem internados por conta do vírus. O parceiro de Cleber Máximo explicou que antes disso os pais tinham quase 5 meses de isolamento: “No Dia dos Pais eu fui até eles, e naquele exagero da emoção eu passei para o meu pai [ainda na UTI], que depois passou para ela. Meu pai tem muitas comorbidades, então isso me preocupou muito, mas me fortaleceu muito na fé. Eu saí do hospital e já passei duas noites com minha mãe, dormindo com ela como acompanhante. Eu fiz questão de fazer isso“.
Cleber, no fim da matéria, se reencontrou com Cauan e também desabafou: “Eu tive medo de não viver esse dia. É um momento de dizer ‘ufa’, de comemorar a vida do Cauã. No dia que eu vi ele com aquele cateter de oxigênio no nariz eu senti muito medo“.
