Após a polêmica envolvendo sua demissão da GloboNews, Cecilia Flesch tomou uma decisão ousada para seguir em frente. A jornalista escolheu registrar a marca Rivonews no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
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Em entrevista a Ana Cora Lima, da Folha de S. Paulo, a comunicadora revelou que quer adotar esse nome em seu novo programa. Nesse primeiro momento, o projeto está em fase de desenvolvimento.
A apresentadora já está gravando pilotos para a novidade, que terá formato para o YouTube e plataformas de áudio. Cecilia quer criar um programa de jornalismo fora dos padrões convencionais, buscando se desvincular da imagem de uma jornalista sisuda.
Enquanto isso, a profissional afirmou que sempre recebeu comentários de pessoas próximas, dizendo que ela era irreverente e leve. Porém, isso não se refletia quando estava no ar. A ex-global sentia pressão para ser mais contida enquanto via outros apresentadores sendo descontraídos.
Novo programa de Cecilia Flesch tem o objetivo de informar de forma leve
Na entrevista, a jornalista disse que proposta do Rivonews é informar de forma leve, descontraída e sem estresse. O objetivo é discutir notícias nacionais, internacionais, política, cultura e todos os assuntos relevantes, com um viés descontraído e irreverente.
A ex-âncora da GloboNews declarou que não sente saudades de sua antiga vida e está feliz com a nova fase. Ela destacou que superou a pressão e a necessidade de recorrer a medicamentos para lidar com o estresse.
Logo depois, Cecilia enfatizou que não busca vingança por ter encontrado um novo projeto em menos de um mês. Sua única intenção é ser feliz. Flesch contou que acredita que a oportunidade de conversar com Ricardo Scalamandré (responsável pelo podcast de Galvão Bueno) sobre o programa foi um sinal do destino.
Fala polêmica repercute nas redes sociais
Porém, o bate-papo acabou causando mais uma polêmica para a conta da ex-GloboNews. A jornalista falou que não fazia parte de nenhum “nicho”.
“Explico que [a minha saída] não foi tão surpresa assim porque eu era, na cabeça da direção, um elo fraco e muito simples da jogada”, disparou.
“Todo mundo ali tinha um nicho, um ativo. A Natuza Nery tem o ativo da reportagem do impresso, o Marcelo Cosme da comunidade LGBTQIA+, a Aline Midlej dos negros e eu? Era comum, branca, cis e classe média. Não era nada”, completou.
Nas redes sociais, alguns internautas interpretaram a declaração com uma tentativa de “racismo reverso”, quando pessoas brancas tentam, equivocadamente, ocupar um lugar de fala que não os pertence.
Apaixonado por Televisão, Cinema e especialista em Novelas, desde 2009 trabalha com a internet. Escreve também sobre Audiências da TV. Já passou por grandes veículos de comunicação e teve experiência no rádio. Atualmente estuda para continuar crescendo na área e pode ser acompanhado através do perfil @henriquethe2 no Twitter.