Charles Fricks narra preparação para interpretar o Barão de Mauá em Nos Tempos do Imperador

Charles Fricks

Charles Fricks se prepara para viver Barão de Mauá (Imagem: Divulgação / Globo)

Charles Fricks se preparou intensamente para viver o Barão de Mauá, personagem real cuja história vai ser contada na novela Nos Tempos do Imperador, que estreia nesta segunda-feira (09). Foi necessário estudar, inclusive, a biografia do abolicionista para garantir uma entrega de excelência ao personagem. As informações são do jornal Extra.

Eu também pesquisei os acontecimentos do período em que ele viveu. É uma responsabilidade fazer alguém que realmente existiu. Mas não posso ficar pensando nisso o tempo todo para não me travar“, revela o ator, que vai entrar em cena a partir do capítulo 30 do folhetim escrito por Alessandro Marson e Thereza Falcão.

É importante ter uma novela que faça uma releitura dos acontecimentos. O Barão de Mauá era um abolicionista e falava bastante sobre a importância da liberdade dos negros”, observa.

A nova trama das 18h retomou as gravações em maio, após uma paralisação nas produções da emissora em razão da pandemia do novo coronavírus. Para se readequar às novas medidas de segurança, o autor revelou que precisou fazer mudanças no enredo.

Estamos reescrevendo sequências que já estavam prontas, por conta dos protocolos. Diminuímos o número de pessoas em cena, mas não precisamos alterar a essência da trama. A produção está fazendo um esforço enorme. Combinamos de entregar tudo em julho”, contou em entrevista ao colunista Zean Bravo, afirmando ainda que a intenção é estrear com todos os 155 capítulos gravados. “A gente quer muito ver a novela no ar”, enfatizou.

A princípio, a história que mostra a trajetória de Dom Pedro II (Selton Mello), que se encanta à primeira vista por Luísa (Mariana Ximenes), professora das suas filhas, iria estrear no dia 30 de março do ano passado, logo após Éramos Seis. Na época, a Globo chegou a divulgar chamadas do folhetim, mas os planos foram adiados com o agravamento da pandemia.

O primeiro sinal de alerta foi quando cancelaram a coletiva de apresentação. Foi uma grande frustração. Logo depois, as gravações foram paralisadas. Só foram retomadas em novembro. Não tinha o que fazer. Precisamos aceitar a situação”, lamentou o autor. Recentemente, a produção, que tem direção artística de Vinícius Coimbra, ficou suspensa por mais quatro semanas, pelo mesmo motivo.

A novela começa em 1856 e vai até o fim da Guerra do Paraguai, em 1870. Para retratar o período do conflito, precisarão ser gravadas cenas de guerra, que só serão produzidas após melhora nos dados da crise sanitária. “Estamos deixando as cenas de batalha para filmar depois”, informou Alessandro.

Da Redação
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