Chefão da Globo, Roberto Irineu Marinho passa por transplante de fígado

Roberto Irineu Marinho

Roberto Irineu Marinho passa por transplante de fígado (Imagem: Reprodução / Globo)

Roberto Irineu Marinho, presidente do Conselho de Administração do Grupo Globo, revelou na última sexta-feira (3) que foi submetido a um transplante de fígado no dia 23 de março deste ano. Em carta onde agradeceu à equipe médica, ele deu detalhes da cirurgia ocasionada em decorrência de um problema de saúde.

O chefão da Globo revelou que foi diagnosticado com uma cirrose hepática não alcoólica por causa de uma gordura depositada no fígado e pelo estresse acumulado durante os anos.

O transplante foi realizado pela equipe do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, que também opera no Hospital Sírio Libanês de SP. Roberto recebeu alta na quarta-feira (1º), e foi para casa.

O empresário ficou na fila para o transplante por quatro semanas. Na segunda-feira, 23 do mês passado, recebeu um telefonema informando que o hospital tinha encontrado um fígado compatível e que eu era o próximo por ter cumprido todas as exigências da gravidade (índice MELD). As informações são do G1.

Ao todo foram 12 dias de internação. Em plena recuperação em casa, Roberto Irineu Marinho garantiu que a operação foi um sucesso. “Estou em plena recuperação e só posso agradecer a todos da espetacular equipe de transplantes de fígado do Hospital das Clínicas de SP liderada pelo Prof. Dr. Luiz Carneiro de Albuquerque”, declarou.

Confira a carta na íntegra:

“Dia 23 de março passei por um transplante de fígado realizado pela equipe do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e que opera também no Hospital Sírio Libanês de SP. Eu tinha uma cirrose hepática não alcoólica devido à gordura depositada no fígado e também ao estresse acumulado durante alguns anos.

Decidi fazer o transplante com os médicos brasileiros inscritos no Sistema Nacional de Transplantes e na Central de Transplantes da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que administra a doação e a alocação de órgãos neste estado.

Fiquei na fila por quatro semanas esperando que meu índice MELD (no Brasil se transplanta usando-se o critério de gravidade) subisse para me tornar o próximo candidato. Na segunda-feira dia 23 de março, recebi um telefonema me informando que tinham achado um fígado compatível e que eu era o próximo por ter cumprido todas as exigências da gravidade.

A operação foi um sucesso apesar das dificuldades que uma operação desse porte traz. Já tive alta hospitalar, estou em plena recuperação e só posso agradecer a todos da espetacular equipe de transplantes de fígado do Hospital das Clínicas de SP liderada pelo Prof. Dr. Luiz Carneiro de Albuquerque.

Roberto Irineu Marinho”.

Da Redação
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