Cida Marques, musa dos anos 90, relembra casos de assédio na carreira

Cida Marques
Antes e depois de Cida Marques (Imagens: Divulgação – Playboy – RedeTV / Montagem – RD1)

Cida Marques começou a modelar em 1990 e virou um símbolo sexual por esbanjar beleza em vários ensaios fotográficos, inclusive o da extinta revista Playboy. Comparada a Pâmela Anderson, ela viveu casos de assédio durante o início de sua carreira na televisão e veio relembrar isso recentemente.

Em entrevista à Quem, Cida comentou essa fama estrondosa que teve na época: “Para quem foi durante anos a ‘tímida e feinha’ da escola foi uma mudança radical (…) Isso só me fez acreditar mais em mim. Então, de menina feia passei a ser uma das mulheres mais lindas do Brasil. Aproveitei e curti todos os bons momentos que a fama e o sucesso do meu trabalho me proporcionaram“.

Formada em Artes Cênicas, a atriz contou que não recebia oportunidades para fazer papéis além do estereótipo da mulher sexy: “Foram vários testes e sempre caíam os papéis de boazuda, mulher fatal. Não tinha como tirar o rótulo de sexy repetindo os personagens, então optei em não fazer mais TV até chegar o dia em que fosse diferente e desafiador“.

Eram personagens fáceis demais, que não me tiravam da zona de conforto, por serem o clichê da loira burra com um cara dando em cima dela. E, quando questionava a possibilidade de outros personagens mais complexos e interessantes, entravam as indiretas e assédios para ganhar o papel“, continuou Cida Marques, detonando o assédio que sofria quando tentava algo melhor para si.

A loira interpretou Dona XT na Escolinha do Barulho, entre 1999 e 2001 na Record, e sem citar nomes entregou uma situação vexatória que passou: “Eu estava gravando um programa de humor e o apresentador, na hora de passar o texto, disse que estaria disponível tal dia e tal hora da semana durante a sessão de terapia da esposa. Ali perdi a admiração e carinho pelo profissional na hora“.

Por isso, Cida resolveu se desvencilhar desse trabalho: “Parei de gravar naquela emissora em respeito à esposa dele na época e principalmente por mim. Infelizmente, tem gente que acha que o ‘poder’ dá o direito de colocar uma mulher em situação constrangedora“.

Atualmente a artista está casada com Ricardo Saito há 14 anos, se formou em Rádio e TV, foi para o ramo de imóveis e também criou um canal no YouTube para ajudar mulheres a criar amor próprio e restabelecer a autoestima:

Levou um tempo para alinhar meu exterior com o interior devido ao rótulo de mulher fatal. Hoje, eu acredito que, para uma mulher poder ser feliz e bem-resolvida, ela precisa se sentir mais valorizada de dentro para fora. A partir do dia em que tomei consciência da importância do autoconhecimento, minha vida mudou“.

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