Com Bolsonaro, Globo cresce na audiência e supera emissoras amigas do governo

Jair Bolsonaro
Globo ganhou audiência mesmo com ataques de eleitores e do governo de Bolsonaro (Imagem: Reprodução / Record)

Mesmo com ataques, campanhas na web e xingamentos contra ela e seus contratados dentro e fora do governo do presidente Jair Bolsonaro, a Globo conquistou mais audiência que todas as suas concorrentes juntas, incluindo aquelas consideradas amigas do governo.

De acordo com o jornalista Ricardo Feltrin, do UOL, em janeiro, primeiro mês do novo governo, o canal registrou média de 14,63 pontos no PNT. Subiu para 15,6 em março, 15,80 em junho, e, em agosto, obteve 16,49 pontos, um acréscimo considerável de 12,7%.

A emissora carioca também cresceu em share, ou seja, a participação no número de televisões ligadas: de 33,79% em janeiro para 35,93% em agosto. Ou seja, de cada 100 TVs ligadas no país, 36 estavam sintonizadas na Globo.

Não só na TV Aberta: na TV paga, a Globo continua sendo o canal mais visto pelos brasileiros. Concorrendo com emissoras amigas do governo, como SBT, Record e RedeTV!, a Globo navega tranquila com os seus 16,49 e share de 35,93%. Somadas, SBT, Record, RedeTV, Band e TV Cultura não alcançam a líder (15,15 pontos e 33,1%).

Isoladamente, a Globo é líder com 16,49 pontos e 35,93%, e o SBT manteve a vice-liderança até agosto com 6,44 e 14,03% de participação. A Record vem logo atrás com 6,23 pontos de média e 13,58% de share. Band (1,50 e 3,28%), RedeTV! (0,58 e 1,26%) e TV Cultura (0,40 e 0,86%) completam a lista das seis emissoras mais vistas.

Após pedir desculpas à esposa de Eduardo Bolsonaro, Globo demite cúpula da Revista Época

Logo após um pedido público de desculpa a Heloísa Bolsonaro, esposa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o Grupo Globo mandou embora a cúpula da Revista Época.

Segundo informações do Portal dos Jornalistas, a cúpula da redação da Época, que pertence ao conglomerado, não faz mais parte do gerenciamento da revista, que completou 20 anos em 2018.

Via nota do Conselho Editorial, a empresa da família Marinho se desculpou com a psicóloga e reiterou o seu compromisso com o controle na busca pela notícia, mas que “como toda a atividade humana, o jornalismo não é imune a erros”.

Ainda de acordo com a reportagem, não houve a confirmação dos nomes envolvidos na matéria que rendeu a desculpa por parte de Globo/Época a Heloísa Bolsonaro, que viu o seu nome e o seu trabalho de coaching em uma matéria sem sua autorização.

Eduardo Bolsonaro, revoltado com a exposição que a revista deu a esposa, que não é uma figura pública, chegou a dizer que processaria o repórter João Paulo Saconi, responsável pela matéria polêmica, o editor Plínio Fraga e a diretora de redação Daniela Pinheiro.

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