Acabou o amor. Regina Duarte perdeu oficialmente o posto de Secretária Especial de Cultura do Governo Bolsonaro. A saída da atriz foi confirmada na edição desta quarta-feira (10) do Diário Oficial da União, quase um mês após o anúncio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o desembarque da ex-contratada da Globo do governo.
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Simples e direto, o “capitão” assinou a exoneração da veterana em uma notinha de 3 linhas. O decreto também foi assinado pelo ministro do Turismo, Marcelo Henrique Teixeira Dias, conhecido no meio político e pela imprensa como Marcelo Álvaro Antônio.
A Namoradinha do Brasil assumiu a pasta subordinada ao Ministério do Turismo em 4 de março, quase dois meses após a saída de Roberto Alvim, que foi demitido após um discurso com referências ao do nazista Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Adolf Hitler.
Quando foi anunciada sua saída, Regina apareceu em um vídeo ao lado de Bolsonaro, que prometeu para a ex-global o comando da Cinemateca Brasileira, em São Paulo. A Roquette Pinto (Acerp), responsável pela preservação do acervo audiovisual do país, tem contrato com o governo até 2021.
A Secretaria Especial de Cultura na fase Regina Duarte viveu mais de polêmicas do que de trabalho. Entre as tretas mais conhecidas, destaque para a briga interna com o maestro Dante Mantovani, ex-presidente da Fundação Nacional de Arte (Funarte), o clima de guerra com Sergio Camargo, presidente da Fundação Palmares, e a rixa com o guru do bolsonarismo, o escrito Olavo de Carvalho.
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Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].