Com “Pesadelo na Cozinha”, Erick Jacquin avalia erros pessoais em seus restaurantes

Reuber Diirr

26/08/2019

Pesadelo na Cozinha

Patricio Díaz, Erick Jacquin, Maximiliano Solla e Antonio Zimmerle na coletiva do “Pesadelo na Cozinha” (Imagem: Reuber Diirr / RD1)

O chef francês Erick Jacquin participou da coletiva de imprensa para divulgar a volta do “Pesadelo na Cozinha” à Band. O programa, que estreia nesta terça (27), às 22h45, reuniu jornalistas no próprio restaurante do chef, o Le Bife, em São Paulo.

Respondendo às perguntas da imprensa, Jacquin explicou que o reality tem por objetivo ajudar as pessoas que tiveram seus sonhos, mas que, por algum motivo, derraparam na administração do negócio, seja por má gestão ou outros fatores que interferem diretamente na manutenção do restaurante, como o relacionamento pessoal.

Indagado sobre quais erros cometeu em seus restaurantes e que culminou com o fechamento dos estabelecimentos, o chef demonstrou irritação sobre o assunto.

Não tem nada a ver. Eu não cometi nada de errado. Se eu fizesse tudo que eu fiz em minha vida, faria tudo de novo. Eu vou responder o seguinte: quando falei que ia abrir um restaurante, vou reabrir porque a Lei Trabalhista mudou. Uma evolução de um país que precisa dessa evolução. Segundo, minha mulher olhou para mim e disse que não queria que eu abrisse um restaurante. Eu disse que queria porque tinha dois bebês… Minha vida é cozinhar. Eu vou abrir um restaurante para poder trabalhar só à noite, pois tenho que trabalhar com “Pato” [Patricio Díaz], Max [Solla] e Marisa [Mestiço]. Eu quero ser presente no meu restaurante e devo abrir só sábado e domingo no almoço, porque não tem gravação“, explicou o chef.

Minha mulher me fez jurar que todo mundo irá pagar [as contas] no restaurante. Ela disse pra eu parar com champanhe com caviar nos restaurantes para os amigos, pois dá muito prejuízo. Se eu não tivesse prometido, não abriria“, disse Jacquin.

“A gente não pode oferecer a única coisa que a gente sabe fazer. O que eu sei fazer é cozinhar, então, a gente não pode oferecer isso”, continuou o francês. Complementando o apresentador, o diretor do “Pesadelo na Cozinha”, Max Solla, falou: “Teve um participante do ‘Pesadelo’ que disse para ele [Jacquin]: ‘Quem é você para me dar conselho se você falhou no restaurante?’. Jacquin, então, com muita dor eu acho, respondeu: ‘Justamente, porque eu falhei em um restaurante, eu sou a pessoa indicada para te dar conselho”, contou.

Na primeira temporada, ele [Max Solla] me falou: ‘Jacquin, você quebrou, agora é você que vai ajudar os outros. Por isso que eu posso ajudar os outros, porque eu sei. Mas muita gente acha que não. Foi aprendizado na minha vida. Eu paguei. Eu trabalhei para pagar. Poderia fugir e ir embora, mas eu paguei. Não desisti nem baixei o braço. Por isso que eu vou à frente e falo com os participantes do ‘Pesadelo na Cozinha’: não baixa o braço. Vá em frente. Seja corajoso. Eu nunca abaixei meu braço, nessa época. Minha mulher estava junto comigo”, revelou o apresentador.

O que você achou? Siga @rd1oficial no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui
Pesadelo na Cozinha

Patricio Díaz, Erick Jacquin, Maximiliano Solla e Antonio Zimmerle na coletiva do “Pesadelo na Cozinha” (Imagem: Reuber Diirr / RD1)

Reuber Diirr
Escrito por

Reuber Diirr

Reuber Diirr é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Integrante do 17º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta (Globo ES), teve passagens pela Record News ES, TV Gazeta ES e RedeTV! SP. Além disso, produz conteúdo multimídia para o Instagram, Twitter, Facebook e Youtube do RD1. Acompanhe os eventos com famosos clique aqui!