Com saída de Sheherazade, SBT está de olho em apresentadoras da concorrência

Rachel Sheherazade

Sandra Annenberg e Adriana Araújo estão na mira da direção do SBT para substituir Rachel Sheherazade no SBT Brasil (Imagem: Reprodução – Globo – Record / Montagem – RD1)

Apesar de Márcia Dantas ser a mais cotada para ocupar a vaga de Rachel Sheherazade, a direção do SBT pensa em colocar um nome forte da concorrência para assumir o SBT Brasil. A âncora não terá o seu contrato renovado com a emissora, que chega ao fim no próximo mês de outubro.

Segundo a jornalista Cristina Padiglione, do jornal Agora São Paulo, o canal de Silvio Santos mira em dois nomes, que encabeçam as pretensões da casa: Sandra Annenberg e Adriana Araújo. Ambas estariam descontentes com as suas posições em suas respectivas emissoras.

Sandra estaria insatisfeita com a Globo desde que foi trocada por Maju Coutinho na bancada do Jornal Hoje, no ano passado, e transferida para Globo Repórter. 

Adriana também teve um destino parecido, quando foi retirada do comando do principal telejornal da emissora para um programa semanal. O motivo para a mudança seria por conta de desentendimentos com a direção de jornalismo da Record, devido a linha editoral que vinha sendo adotada no noticiário.

Em entrevista recente a Leo Dias, Rachel Sheherazade acusou o dono da Havan, Luciano Hang, de “pedir a sua cabeça” no SBT. A apresentadora garantiu que não tentou negociar sua permanência na casa. “Há cerca de 1 ano eu já sentia que isso iria acontecer. Nós temos um contrato que precisa ser cumprido e ambas as partes estão cumprindo“, disse ela.

“Ele é um dos maiores patrocinadores do SBT e de outras grandes emissoras também. Então, ali eu já sentia alguma coisa”, completou a famosa, fazendo referência ao empresário, que, desde o início do governo Bolsonaro, foi presença marcante nos principais programas da emissora, como The Noite, Programa do Ratinho, Domingo Legal, Eliana e Programa Raul Gil.

Rachel ainda desabafou: “Saio com a sensação de dever cumprido. Olha, eu tive uma grande janela aberta pelo SBT para poder mostrar meu talento para o Brasil inteiro. E eu trabalhei com grandes nomes do jornalismo”.

“Eu tive a oportunidade de mostrar as minhas ideias em horário nobre para o Brasil inteiro. E eu acho que o papel do jornalista é um papel educador. Eu tenho certeza que dei o meu melhor e fiz o meu melhor. Eu não cedi a partido político algum. Não cedi a partidos nem a políticos. E eu fiz tudo isso sozinha. A luta de um jornalista contra o poder é sempre sozinho. Saio de alma limpa e consciência tranquila. Eu durmo muito bem com a cabeça no meu travesseiro”, completou.

Da Redação
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