Com Tatá Werneck e Eduardo Sterblitch, Shippados ganha data de estreia na Globo

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Tatá Werneck (Rita) e Eduardo Sterblitch (Enzo) em Shippados; série chega à grade da Globo junto das novidades de janeiro (Imagem: Paulo Belote / Globo)

Estrelada por Tatá Werneck e Eduardo Sterblitch, a série Shippados, desenvolvida originalmente para o Globoplay, estreará na Globo, em 12 de Janeiro. A produção foi um dos últimos trabalhos da autora e roteirista Fernanda Young, que escreveu o texto ao lado do marido, Alexandre Machado.

Dirigida por Patrícia Pedrosa, a comédia romântica faz uma crônica humorada do amor na era das redes sociais. A história segue as vidas de Rita (Tatá) e Enzo (Sterblitch), que entre idas e vindas tentam ajustar os corações as demandas dos aplicativos de namoro.

Originalmente lançada em 2019, Shippados conta com Clarice Falcão, Luciano Lobianco, Júlia Rabello, Rafael Queiroga e Yara de Novais no elenco. A primeira temporada teve doze episódios. Desde então, a sitcom encontra-se de fato em hiato, sem anúncios ou previsões para as gravações da segunda temporada. 

“Acho que todo mundo vai se identificar de alguma forma, ou identificar algum amigo nesses personagens. Tentamos ser muito verdadeiros na composição dos tipos. Queremos que o público consiga rir de si mesmo. Por mais ‘likes’ que receba, você vai acabar precisando de alguém para amar”, falou Young, na época do lançamento da produção no streaming.

Com diálogos supersinceros, os protagonistas encarnam um casal com sérias dificuldades de se enquadrar no mundo de realidades distorcidas do ambiente virtual. “A série discute a persistência do amor num contexto em que tudo é fluido, efêmero, rápido e imprevisível. Os personagens se conectam por suas solidões e estranhezas”, afirma a diretora Patrícia Pedrosa.
Rita é uma atendente de supermercado multitraumatizada, cuja família é a principal causa de seus dramas. A mãe, Dolores (Yara de Novais), fez com que a filha crescesse achando que foi abandonada pelo pai aos seis anos de idade por causa de suas tosses incessantes.
Nos vídeos que publica nas redes, ela mostra suas particularidades mais bizarras. E, nos encontros amorosos, não é diferente.  “Ela é vítima do excesso de intimidade e da normalidade dessa exposição na internet. Rita vive entre dois conflitos básicos: o trauma em relação à infância e o fracasso na vida profissional”, analisa o autor Alexandre Machado.
Da Redação
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