Compadre Washington viveu em seu auge há algumas décadas, com o grupo É o Tchan, que voltou a fazer sucesso recentemente, porém, pela primeira vez na vida, não trabalhou durante o Carnaval deste ano, por conta da pandemia.
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Ele tinha planos de celebrar os 30 anos do grupo, mas o cancelamento do evento não permitiu. “A gente nunca parou de tocar e nunca tinha deixado de tocar em um Carnaval”, revelou, em entrevista à Quem, na qual disse ainda:
“A gente estava com um projeto de celebrar os 30 anos do É o Tchan. Ia ter gravação de DVD, CD novo, biografia para se lançada e um musical contando a história do grupo no teatro. A Covid pausou todos os planos. Para não dizer que não fizemos um show neste período todo, fizemos duas lives e um show em Brasília drive-thru. Depois paramos”.
Apesar disso, o músico concordou com o adiamento do Carnaval: “Eu fui um dos que disse que se não tivesse vacina, era melhor não ter Carnaval. Estamos no meio do ano e pelo jeito não vai ter mesmo Carnaval”.
“Acho que não vai dar tempo de imunizar todo mundo. Eu prefiro esperar o outro Carnaval. Vamos ter calma, se cuidar e se vacinar. Depois terão muitos carnavais para a gente curtir”, explicou ele, que tem apostado nas plataformas digitais.
“A gente começou a se movimentar mais nas plataformas digitais. Eu não entendia muito e ainda estou aprendendo. Meus filhos que são antenados e já fizeram Tik Tok para mim e estão buscando mais engajamento”, revelou.
“Estou precisando de seguidores (risos). Eu nunca me toquei para isso. Mas agora a forma que tem é trabalhar digitalmente até isso tudo passar e a gente voltar para a estrada com os nossos projetos. Hoje o que dá para salvar o artista é o número de seguidores, os Tik Toks”, disse ainda. Mesmo assim, Compadre Washington ainda encontra dificuldades:
“Geralmente o pessoal tem assessores para ajudar, mas no meu caso, sou eu mesmo que falo com os fãs diretamente. Às vezes, vou dormir às 5 horas da manhã porque fico batendo papo. Pessoal fala ‘não acredito que é você’. Daí eu ligo a câmera para o pessoal me ver. Tem vezes que faço lives e começam a mandar umas perguntas meio assim e eu falo que vou sair do ar (risos). Nunca me mandaram nudes. Ainda não tive o prazer de receber (risos).”
“Eu moro sozinho. Sou eu e Deus. Sei cozinhar, lavo roupa, faço jardinagem… E agora estou começando a aprender a tocar cavaquinho. Estou fazendo aula de inglês. Mas achei um pouco difícil e vou partir para o Espanhol”, explicou.
“Estou aqui em casa assim, cozinhando e lavando roupa. Quando meus filhos vêm para cá, faço comida para eles, conta”, revelou , confessando ainda que não leva a mesma vida que levava nos tempos áureos do É o Tchan:
“Na época eu tinha quatro carros na garagem. Tinha que mostrar status. Tinha duas Mercedes e duas BMWs. Para que ter quatro carros na garagem se só tenho dois braços? Um conselho que dou para todos os que estão começando, compre um carro só, básico e bom e invista em casas, terrenos e apartamentos. É isso que vai dar dinheiro e sustância. Não compre carro! Perde logo o valor. Hoje não tenho carro. Eu alugo quando quero ou ando de Uber. O carro dá muito prejuízo, já perde o valor quando sai da loja. Melhor uma casa confortável, com uma televisão maravilhosa, um frigobar do lado da cama”.
E revelou seu sonho: “Meu sonho é o sonho de quase todos os brasileiros, que a pandemia passe e a gente volte ao nosso normal e a fazer show. Deus já me deu tudo o que eu queria e precisava. Trabalhei muito e ele me agraciou”.
“Só peço saúde para a gente se abraçar de novo e se conhecer melhor”, completou o Compadre Washington.
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