A novela “Cordel Encantado” (2011), resgatada pelo “Vale a Pena Ver de Novo” na última segunda-feira (14), cresceu na audiência em seu segundo capítulo – batendo, assim como na estreia, as últimas emoções de “Belíssima” (2005), que a antecede na faixa e que chega ao fim na próxima sexta-feira (18).
Escrita por Duca Rachid e Thelma Guedes, e estrelada por nomes como Cauã Reymond e Domingos Montagner, “Cordel Encantado” foi de 13,7 na segunda para 14,2 nesta terça-feira (15). No segundo capítulo, deu mais audiência do que a inédita “Malhação – Vidas Brasileiras”, com 13,8; no dia anterior, 14,0. Já “Belíssima” cresceu apenas dois décimos: de 13,5 para 13,7.
Das antecessoras de “Cordel Encantado”, “Cheias de Charme” (2012, com reprise em 2016), “O Rei do Gado” (1996, reapresentada em 2015) e “Caras e Bocas” (2009, resgatada em 2014) registraram crescimento do primeiro para o segundo capítulo; “Belíssima” (2005 / 2018), “Celebridade (2003 / 2017), “Anjo Mau” (1997 / 2016), “Caminho das Índias” (2009 / 2015) e “Cobras & Lagartos” (2006 / 2014) mantiveram. Já “Senhora do Destino” (2004 / 2017) e “O Cravo e a Rosa” (2000 / 2013) caíram.
Cabe destacar ainda o acréscimo nos índices das tramas inéditas em exibição na Globo: “Espelho da Vida”, às 18h, elevou apenas um décimo da média de segunda-feira – 16,6 x 16,8 –; “O Tempo Não Para”, às 19h, ganhou um ponto – 22,1 x 23,1 –; “O Sétimo Guardião”, às 21h, também cresceu consideravelmente – 28,4 x 29,2.
Globo define destino de João Emanuel Carneiro após “Segundo Sol”
É fato que, apesar dos bons índices, “Segundo Sol” acabou, em novembro do ano passado, marcada por tramas irregulares, personagens aquém do talento de seus intérpretes e furos de roteiro. A “inconsistência” da novela das 21h acabou por gerar boatos acerca do retorno do autor, João Emanuel Carneiro, à faixa das 19h. O que, segundo informações do jornalista Flávio Ricco, não deverá ocorrer.
Tal possibilidade não ganhou força dentro da Globo – onde a chamada “dramaturgia longa” é gerida por Silvio de Abreu, espécie de “mentor” de João Emanuel. A manutenção do autor às 21h soa como reflexo da crise de autoria pela qual passa a faixa “mais nobre” da emissora, frente as “aposentadorias” de medalhões e apostas infrutíferas.
