Craque Neto expõe ato racista, desabafa sobre o futuro e cutuca a Globo: “Acabou”
Craque Neto expõe vida e desabafa sobre futuro de sua rádio (Imagem: Reprodução / Band)
Craque Neto fechou uma entrevista exclusiva com Mano Brown para o podcast Mano a Mano e admitiu um ato racista enquanto jogador de futebol do Corinthians e deu detalhes dos seus projetos para além da Band, incluindo o Timão e sua rádio.
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Na conversa, o apresentador confidenciou que foi racista ao cuspir no árbitro José Aparecido de Oliveira, em um jogo do Corinthians conta o Palmeiras, em 1991. “Essa foi a maior covardia que eu fiz. A verdade é que fui covarde, sujo e racista”, declarou.
Ao ouvir a fala do convidado, Mano Brown ficou surpreso. “Se ele fosse branco você não cuspiria?”, indagou. “Se fosse o Dulcídio [Wanderley Boschilia, ex-árbitro] eu ia cuspir? Não”, respondeu.
O famoso alertou que cuspiu em um árbitro negro. “Ele se f… Ele perdeu mais do que eu. Eu ganhei, para as pessoas, porque eu era o ‘f..ão’, que ‘o juiz roubou’, que me expulsando ele queria que o Palmeiras ganhasse. Não, não. Eu fui o racista, eu fui o covarde”, reforçou.
Craque Neto fala sobre sua rádio e alfineta a Globo
A Mano Brown, o comunicador destacou sua pretensão em comandar o Corinthians nos próximos anos, mas frisou seu gosto pelo canal Rádio Craque Neto, no YouTube, responsável pela exibição de vários jogos.
O contratado da Band projetou para os próximos dois anos dinheiro e patrocinador, para que tenha imagens em suas transmissões.
Em seu comentário, Craque Neto lembrou que a Globo exerceu por anos monopólio em cima das transmissões esportivas.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].
