Após dez anos dedicando-se ao jornalismo, Cynthia Benini está se voltando à atuação. A atriz iniciou os trabalhos do longa O Garoto do Cachecol Vermelho, coprodução entre Brasil e Canadá, com direção de John Christian.
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“É um filme que discute questões sociais como o racismo e a homofobia e também a esclerose lateral amiotrófica. Estávamos começando a rodar e veio a pandemia, o que nos obrigou a parar tudo. Ainda não sabemos quando os trabalhos vão recomeçar”, afirmou ela em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo.
No ar na reprise de Laços de Família, a atriz revelou que apesar de ser critica em seus trabalhos, tem gostado de acompanhar a trama de Manoel Carlos, na qual interpreta a fisioterapeuta responsável pelo tratamento de Paulo (Flávio Silvino), com quem engata um romance. “Costumo não gostar de muitas coisas que faço. Mas estou gostando. Acho que hoje tenho um olhar mais maduro e consigo enxergar melhor”, analisou.
Enquanto aguarda o retorno das filmagens, Cynthia tem cumprido a quarentena em Florianópolis para onde se mudou com o marido, o advogado tributarista Ally Murade, a sua enteada Helena e a filha Valentina, de 17 anos, fruto do casamento com André Gonçalves, entre 2002 e 2006.
“A Valentina estava há dois anos morando no Canadá e, neste período de isolamento social, acabamos estreitando muito nossos laços de mãe e filha. É claro que a convivência mais próxima e intensa aumenta a chance de conflitos, mas, aqui em casa, graças a Deus, tem sido muito tranquilo”, comemorou.
Sobre a relação com o ex-marido, Cynthia disse que os dois acabaram se distanciando a medida do amadurecimento da filha. “Estamos em cidades diferentes e realmente não temos qualquer contato hoje em dia. Mas eu torço muito por ele e sei que ele torce por mim. A Valentina é muito apegada ao pai. Eles se falam frequentemente. Ela está louca para que a situação melhore para que possa visitá-lo no Rio de Janeiro”, contou.
