Todos ficaram espantados quando Dani Calabresa deixou o Zorra, aquele programa que dizem ser humorístico e que não faz rir. Ela gostava muito de fazer e quando dava entrevistas sobre o programa eram entrevistas que mostravam que ela gostava daquele tipo de humor.
Mas a famosa deixou o elenco e muitos acharam estranho, mas ninguém questionou. O motivo da saída não foram outros projetos, que, mesmo que existam, não tem a menor data para serem feitos.
A verdadeira razão foi um grande atrito entre Dani Calabresa e Marcius Melhem, o homem todo poderoso do Zorra, que teve a ousadia de dizer que estava criando um novo tipo de humor.
A descabida declaração dele vem bem ao encontro do que acontecia nos meandros do Zorra. Eis que na semana aparecem notícias de que o global teria cometido assédio moral contra artistas do semanal. E que estas denúncias teriam sido recebidas pela cúpula da emissora.
Eu quero lembrar aqui (e não vou citar nome) que um conhecidíssimo diretor de novelas da emissora, que era protegido por uma pessoa da família Marinho, acabou demitido, ou melhor, não teve seu contrato renovado exatamente por um assédio moral contra uma funcionária da produção.
Neste momento quero separar uma coisa da outra no que vou contar. A diferença entre assédio moral e empolgação muitas vezes é tênue, assim como a cantada e o assédio sexual também é.
Muitos grandes diretores de novelas eram agressivos na linguagem com os atores e, em tempo algum, eles foram acusados de assédio moral, porque os atores entendiam a empolgação do diretor.
No caso do diretor que não teve seu contrato renovado a acusação foi de agressão física contra uma moça da produção do canal.
Já Dani Calabresa saiu do Zorra por não aguentar a convivência com Marcius Melhem. A comunicação da Globo pode escrever que isto não procede. Se mandarem o comunicado a gente anexa na nota, mas mantém o texto.
