José Luiz Datena ficou furioso ao ver que uma equipe do Brasil Urgente, da Band, foi impedida de entrar no Hospital do Tatuapé. No último sábado (13), então, o apresentador soltou o verbo ao vivo.
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No noticiário, o jornalista se mostrou irritado com os seguranças do hospital administrado pela prefeitura de São Paulo, que se posicionaram quando o repórter, Marcelo Moreira, e o operador de câmera começaram a se aproximar da entrada da unidade hospitalar.
Datena detonou a atitude dos seguranças para impedir que o jornalista mostrasse a situação dentro do hospital. O apresentador, então, chamou a polícia e em seguida se posicionou sobre o assunto.
“Eu agradeço a Polícia Militar que foi lá pra, pelo menos, tentar garantir o nosso direito de liberdade de expressão (imprensa) de só mostrar a fachada do hospital, pra ver se tem ambulância do lado de dentro, porque fora do hospital do Tatuapé tem fila de ambulâncias”, afirmou o jornalista.
“Geralmente nessas ambulâncias têm pessoas esperando atendimento ou para serem transferidas para outro hospital porque o Tatuapé está lotado”, disse o apresentador da Band.
Datena ainda disparou: “Aí, de repente, apareceu uma barreira com oito seguranças. [Prefeito] Bruno Covas, contrata médicos e enfermeiros para render esses caras que não aguentam mais”.
“Os heróis, que são os enfermeiros, os médicos e o pessoal hospitalar, estão precisando descansar enquanto vocês enchem de segurança para não mostrar o que vocês estão fazendo de errado, segurança que pulou muro para tentar bater no repórter, ir pra cima do repórter. Me ajuda aí!”, desabafou.
Em seguida, o comunicador disparou poucas e boas contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e pediu vacinação mais rápida.
“Presidente, pelo amor de Deus, vacina. O Brasil demorou muito com vacina. Precisamos de vacina, porque se a gente não tiver vacina, e parece que não vai ter, nós vamos atingir a imunidade de rebanho que se consegue com vacina. Como não tem vacina, vai morrer gente pra caramba para conseguir a imunidade de rebanho. Presidente, chega para esse Paulo Guedes e diga que estamos precisando de dinheiro para comprar vacina”, destacou ele.
O apresentador completou: “Enquanto não tem vacina, o povo precisa de comida, pois senão não fica dentro de casa. O povo que não tem grana morre de fome. Esse auxílio miserável. Ninguém vai ficar preso dentro de casa sem comer”.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]