Conhecido por não ter papas na língua, José Luiz Datena soltou o verbo contra o presidente Jair Bolsonaro durante a edição do Brasil Urgente da última segunda-feira (30).
VEJA ESSA
Indignado com os ataques de bandidos em Araçatuba, o jornalista cobrou do governante atitudes efetivas para o reforço da área da segurança pública no país:
“A gente já vive com essa instabilidade política muito grande não pode permitir que esses bandidos tirem a nossa tranquilidade. Se nessa crise que nós enfrentamos no Brasil, onde há ameaça da liberdade, à democracia, com declarações de golpe e coisas parecidas”.
“Se a gente olha isso, esses ataques terroristas a outros ataques malucos, usar armas que tem por aí, o país vai ficar ingovernável, vai perder completamente a sua governabilidade”, disparou o comunicador.
“Eu achava melhor que o presidente começasse a governar, que Paulo Guedes começasse a pensar no povo, esquecesse campanha política, esquecesse da história de voto e ligar para o povo que está morrendo de fome, de coronavírus, que está com outras doenças, que não tem teto”, alfinetou ainda.
Datena, posteriormente, completou: “Se isso a gente alinhar o terror desses ataques, nós estamos completamente perdidos. Não dá para continuar assim”.
O contratado da Band, não é segredo para ninguém, tem dúvidas a respeito do seu futuro na política. Pré-candidato à presidência da República pelo PSL, ele concedeu entrevista ao UOL e não escondeu os questionamentos em relação ao cargo que irá disputar na eleição do ano que vem.
“Seria ótimo disputar a presidência da República, eu gostaria, mas tem espaço para o Senado e tem espaço para o governo de São Paulo”, despistou. “Também não adianta ser mané. Se eu sair com 3% nas pesquisas contra 40% do Lula, 35% do Bolsonaro e 15% do Ciro, por que é que eu vou disputar uma eleição que eu não vou ter chances de ganhar?”, questionou.
“Agora se eu tiver de 7 a 10 pontos percentuais, eu vou para cima dos caras”, avisou. Datena comentou sobre uma possível desistência e colocou a “culpa” no carinho que tem por Johnny Saad, presidente do Grupo Bandeirantes:
“Se o Johnny falar para mim que não quer que eu vá para a política, eu não vou, porque eu tenho respeito pelo Johnny, pela família toda”.
“Não sei se ele quer se livrar de mim, mas meio que ele [Johnny] está me aconselhando a entrar na política dessa vez. Acho quase impossível eu não entrar na política dessa vez”, alertou. “A Band está em uma fase excepcional, mas sabe aquilo de achar que posso fazer mais pelo meu país…”, refletiu.
Assista:
Álvaro Penerotti sempre foi bastante engajado a tudo que envolve o mundo da TV e Famosos. Com intensa vivência na área de jornalismo e mídias sociais, já trabalhou em rádio e também em importantes veículos de comunicação na web. Pode ser encontrado nas redes sociais por meio do @AlvaroPenerotti.