Longe das telinhas desde 2013, a atriz Maria Helena Chira pode ser vista na reprise de Tititi (2010), no Vale A Pena Ver de Novo. Interpretando a personagem Camila, uma patricinha filha de Rebeca (Christiane Torloni) e noiva de Edgar (Caio Castro), a atriz ainda guarda com carinho uma peça de roupa da trama.
VEJA ESSA
“Era uma das mais discretas dela”, brincou, ao exibir um vestido de bolinhas, e complementou, em entrevista a Patrícia Kogut: “O pessoal do figurino me deu esse porque era a única peça que eu usaria depois. As rosinhas não iam rolar. Nossos estilos são muito diferentes. Eu sou mais básica, gosto de preto, branco, cinza etc. A Camila era muito mais nova do que eu, bem menininha, usava com tudo combinando. Isso era um retrato da bondade da personagem, uma coisa quase ingênua, infantil mesmo”.
A famosa já começou a sentir o reflexo da volta da novela que marcou sua trajetória profissional, já que foi a primeira da carreira:
“É muito impressionante. Dez anos se passaram e, mesmo antes de saber que ia voltar, muita gente vinha falar comigo sobre isso. Agora, a repercussão está ainda maior. Muitas pessoas que viram quando crianças dizem que vão rever. É um carinho muito grande. Fico feliz pela volta neste momento. Quero saber como vai reverberar depois de todo esse tempo”.
Sua última novela foi Sangue Bom, mas desde então fez séries e peças e focou na criação do filho, Antônio, de 5 anos.
“Depois de Sangue Bom, fui fazer umas séries e aí engravidei. Acabei ficando mais focada na maternidade por um período, morando em São Paulo, e acabei me distanciando naturalmente da TV. Acabei retornando ao trabalho no teatro e tenho me dedicado a ele desde então. Antes da pandemia, fiquei quase um ano em cartaz com a peça A Desumanização, baseada no livro do Valter Hugo Mãe. Inclusive, assim que a situação melhorar, vamos estreá-la no Rio de Janeiro, no CCBB”, salientou ela.
Apesar do distanciamento da TV, Maria Helena tem vontade de retornar: “Sempre esteve nos planos. Mas com filho pequeno é muito difícil. Além de eu ficar focada, acabou não acontecendo nenhum convite que valesse fazer a mudança para o Rio, por exemplo. A gente acaba se fechando um pouco, mesmo sem querer. Agora, já estou tendo umas conversas para quando as coisas voltarem ao normal. Meu filho está maiorzinho e já fica bem enquanto eu trabalho. Ele entende que eu vou voltar. Engraçado que, antes, eu tinha a ilusão de que voltaria a trabalhar quando ele tivesse três meses, que ia levá-lo para cima e para baixo igual um pet. Depois entendi que era mais complicado que isso”.
