Preso na última quarta-feira (17), após ser estrela de um show na Maré, no Rio de Janeiro, em plena pandemia do novo coronavírus, o cantor Belo foi solto após decisão do desembargador Milton Fernandes de Souza, que aceitou o pedido de habeas corpus da defesa do artista.
VEJA ESSA
Milton Fernandes mandou expedir um alvará de soltura no início da madrugada desta quinta-feira (18). A decisão saiu oficialmente por volta da 1h20. As informações são do Portal G1.
O marido de Gracyanne Barbosa foi preso pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, em Angra dos Reis, e foi levado para a Polinter, na Zona Norte da capital carioca.
Ele, dois produtores e um traficante são investigados pela realização de um show no último final de semana, dentro de uma escola pública no Complexo da Maré. Segundo as autoridades, eles violaram o decreto municipal que proibiu aglomerações no Carnaval.
Em depoimento na Cidade da Polícia, Belo se mostrou inconsolável. “Até agora eu não entendi o que eu fiz para estar passando por essa situação. Quero saber qual o crime que eu cometi. Subi no palco e cantei”, argumentou.
“Minha empresa recebeu o dinheiro. CNPJ com CNPJ”, defendeu. “Se eu não posso cantor para o público, a minha vida acabou”, desabafou. Em nota, o famoso e sua família reclamaram da prisão preventiva e pediram desculpas pelo evento. “Ciente da gravidade da crise sanitária, Belo pede desculpas por ter se apresentado em uma aglomeração”, comunicou.
De acordo com a polícia, Belo e os outros três investigados vão responder por quatro crimes: infração de medida sanitária, crime de epidemia, invasão de prédio público e associação criminosa.
Contra a prisão do marido, Gracyanne afirmou que o cantor cumpriu normas e testou a equipe contra a Covid-19. “Ele se preocupa com aglomerações e sempre reivindica quando se burla alguma regra deixando ele ou seus fãs em risco”, declarou.
