Completando 70 anos nesta segunda-feira (03), a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) tem enfrentado uma série de desafios. Na última década, R$ 500 milhões foram arrecadados apenas com o Teleton. A campanha deste ano está confirmada para os dias 6 e 7 de novembro, porém em um formato completamente diferente.
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O modelo será completamente diferente do habitual, com apresentação remota e com distanciamento social no estúdio, segundo a revista Veja. Nos últimos anos, a maior parte da receita vem do próprio hospital, mas as doações têm sido um papel fundamental.
Em meio à pandemia, a entidade viu a sua unidade localizada no Ibirapuera se esvaziar em março. Os pacientes ficaram receosos devido à ameaça do coronavírus e tiveram que se adequar à nova realidade.
“A pandemia veio para dar uma rasteira em todo mundo, este será um ano atípico”, constata Valdesir Galvan, superintendente-geral. O centro de reabilitação, que chegou a atender cerca de 10,5 milhões nos últimos dez anos, ficou três meses parado.
A saída foi criar um canal no YouTube com instruções de médicos e fisioterapeutas para que os pacientes seguissem os exercícios em casa. “Para minimizar os impactos, nossa oficina móvel levava próteses e órteses até a residência dos pacientes e fazia ajustes”, contou o presidente.
“As cadeiras de rodas que estavam prontas também foram entregues, não queríamos deixar esperando aqueles que já estavam ansiosos para receber o produto”, explicou.
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