A diretora artística Denise Saraceni está de saída da Globo. O contrato entre as partes expira no fim deste mês. De acordo com informações da jornalista Patrícia Kogut, de O Globo, o “ponto final” na parceria foi decidido em comum acordo. Nada impede, porém, que Denise volte à casa através de compromissos por obra – como acontece com atores e atrizes.
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Somando as duas passagens pela emissora, Saraceni acumula mais de quatro décadas de serviços prestados. Ela estreou na direção em 1984, através da minissérie Meu Destino é Pecar. No ano seguinte, integrou a equipe de O Tempo e o Vento. Em 1986, a diretora seguiu para a Manchete. A volta se deu dois anos depois, com Fera Radical.
Denise Saraceni passou por O Salvador da Pátria (1989) e Mico Preto (1990) antes de chegar à direção geral, em Felicidade (1991). Foi a primeira mulher a assumir tal posto na rede de TV de maior sucesso do país. De lá para cá, ela conduziu clássicos como Memorial de Maria Moura (1994), Anjo Mau (1997), A Muralha (2000), Da Cor do Pecado (2004) e Cheias de Charme (2012).
O projeto mais recente de Denise no canal não saiu do papel. A diretora estava escalada para O Selvagem da Ópera, supersérie de Maria Adelaide Amaral convertida em novela das 18h, atualmente engavetada; o texto em questão contempla a vida, da infância à morte, e a obra do maestro Carlos Gomes.
Cabe lembrar que a Globo atravessa, há tempos, uma reestruturação em nome da saúde financeira. Gastos excessivos foram cortados. Boa parte do elenco foi dispensada, o que tem evitado “desperdício de dinheiro” com atores e atrizes enquanto estes ficam fora do ar. Propostas milionárias por direitos esportivos também foram suspensas.
