Rodrigo Carelli, diretor de “A Fazenda 2019”, falou sobre o critério que a Record adota para escolher o elenco do reality rural. Durante uma conversa com jornalistas, Carelli explicou como são selecionados os artistas e o que o público pode, mais ou menos, esperar nessa décima primeira temporada.
“Agente faz, sempre pensando, no que vai ser melhor para o programa. Se existe fama ou não, isso não importa. A partir da primeira semana, o que importa é que aquelas pessoas funcionem aqui dentro, ou seja, serem elas mesmas, personalidades fortes, atuarem do jeito verdadeiro e tudo funcionar do jeito que o público goste”, contou.
“Tem um processo fundamental de escolha. Essas pessoas [que participarão] passam por várias entrevistas. Cada uma tem uma característica. Eles [da produção] montam esse time de uma forma que é um quebra cabeça. Você não pode ter tudo de um jeito ou tudo de outro, você tem que ter uma mini sociedade aqui dentro”, explicou.
Marcos Mion, por sua vez, aproveitou para alfinetar as possíveis listas que pipocam pelas redes sociais e são dadas como “certa” por cada internauta. “Sobre o público da internet, todo mundo tem uma lista, né? Todo mundo sabe quem deveria estar. Fulano tem que estar. Se não estiver sicrano, não vai ser bom. Todo mundo tem propriedade e propriedade desta lista“, disparou Mion.
O apresentador ainda revelou como é feita a lista de participantes da atração. “Tem um processo fundamental aqui e vertical, de escolha de elenco. Essas pessoas passam por várias entrevistas, cada qual com suas características. Eles [Carelli e Fernando Viudez, o outro diretor] conseguem montar este time de uma forma que é um quebra-cabeças. Não se pode ter uma coisa de um jeito ou do outro aqui dentro. Precisa-se ter um mini-cosmos da sociedade e, por mais que sempre haja quem questione algum participante, sempre terá um porquê“, disse o apresentador.
Elenco misterioso guardado a sete chaves
Carelli resolveu falar quais medidas toma para evitar que os nomes dos participantes vazem antes da hora na imprensa. “Basicamente, a gente não fala com ninguém que deva saber além do necessário“, disparou o diretor.
“Reduzir ao máximo o número de pessoas que sabem. Só as pessoas que realmente precisam saber, a gente fala. Cada dia tem uma pessoa que temos que contar, pois há alguma coisa de produção que precisa ser feito como um macacão que precisa por um nome, mas a gente confia muito na nossa equipe“, disse Rodrigo, que emendou: “Não tem nada que aconteça aqui dento, de bastidores, que vaze”.
Fernando Viudez completou o colega: “O tamanho da equipe que a gente trabalha aqui, hoje, de 350 pessoas, tem 15 pessoas que sabem, pois são pessoas de confiança e que cuidam com detalhes de produção“.
Estratégia é uma furada
Mion opinou sobre a “cartilha” que muitos tentam seguir para ganhar o prêmio milionário do programa. “Não dá pra dizer que existe uma cartilha especial para ser o vencedor do programa. Se houvesse, todo mundo ganharia, né? A pessoa entraria estudada e pronta, mas o que é mais impressionante é que as pessoas se preparam e estudam. Ficam vendo as outras temporadas e o que surgiu na imprensa“, analisou Mion.
“Eles fazem todo tipo de estudo, mas quando chegam aqui, vai por água abaixo qualquer tipo de estratégia que a pessoa fez ou imaginou. Não tem planejamento. Pelo que eu conheço do programa, é uma conjunção de fatores do qual elas não não conseguem se programar, pois acontecem aqui. E é da forma como ela age e reage aqui, que ela se torna a vencedora”, contou.
“Há duas coisas que são necessárias para participar de ‘A Fazenda’: querer ganhar o prêmio. Não querer só estar no programa e tanto faz se vai ganhar ou não. A gente procura pessoas que sejam competitivas e queiram ganhar o prêmio. Além disso, que sejam verdadeiras e que por mais que elas digam que vai se comportar, ela será como é no seu dia a dia“, disse Carelli.
