Do Candomblé, Bruno Gagliasso revela que pediu licença a guias espirituais para fazer personagem
Bruno Gagliasso interpreta Ernesto Cardona na série Santo (Imagem: Reprodução / Instagram)
No elenco de Santo, série espanhola da Netflix, Bruno Gagliasso revelou que pediu licença para seus guias espirituais para fazer a produção, que segundo ator, “beira o terror”.
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A trama, para quem não sabe, conta a história de um policial, que inicia na Bahia a busca por um traficante de drogas e acaba indo para a Espanha. Em Madrid, o profissional se une a um agente do local para capturar o criminoso.
Em conversa com a revista Quem, o intérprete do policial Ernesto Cardona, Gagliasso foi questionado se pediu autorização para contar uma história que lida com assuntos religiosos: “Pedi licença e foi muito bem aceita”.
“Eu sou do candomblé, eu tenho Oxóssi do meu lado, Exu entrou com força agora”, explicou o artista, que celebrou: “Me senti muito em casa, feliz da vida de o Cardona ser também do Candomblé”.
Por falar na religião, ela é mostrada com muito respeito na série. Para isso, a consultoria do pesquisador e pai de santo Antônio Arruda foi fundamental.
Sobre o assunto, Vicente Amorim, diretor de Santo, afirmou: “Ele foi muito importante nessa preparação conosco, porque a gente sabe do perigo que é uma representação errada, deturpada ou tendenciosa das religiões de matriz africana”.
Bruno Gagliasso fala sobre gravações fora do Brasil
Feliz pelo trabalho enriquecedor, o ex-global confessou que nunca teve o sonho de projetar sua carreira a nível internacional.
“Nunca tive essa pretensão de ir para Hollywood, ir para fora. Meu tesão é boas histórias e bons personagens. Não importa se é na Argentina, na Espanha, nos Estados Unidos”, frisou.
“Tenho muito orgulho de estar fazendo uma série espanhola, fazendo um personagem brasileiro, falando português, sendo dirigido por um diretor brasileiro que faz histórias no Japão, nos Estados Unidos, no Brasil, que é o caso do Vicente“, afirmou.
“O streaming veio para isso, para globalizar, para internacionalizar, porque toda história agora é internacional. Olha o sucesso que está fazendo [a série] Bom dia, Veronica pelo mundo. É uma história 100% brasileira, mas que é internacional”, pontuou.
“Então, foi gostoso, foi muito bom ter a oportunidade de conhecer atores novos, uma produção nova. Só me deu a certeza também de que o Brasil faz muito bem o seu trabalho, sabe? E não é só a gente que rala para caramba, os espanhóis ralam para caramba também (risos)”, concluiu.
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