Domingos Meirelles, que recentemente entrou com um processo milionário contra a Record, abriu o jogo a respeito da nova versão do Linha Direta, que estreou no mês passado na Globo.
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O jornalista, cabe lembrar, assumiu o comando da atração em em agosto de 2000, em substituição a Marcelo Rezende. Segundo o apresentador, ele foi chamado, na época, para dar um “refresco” no tom de apresentação do semanal, que era constantemente criticado pelo excesso de violência.
Domingos Meirelles conseguiu deixar a sua marca na atração, onde ele ficou até 2007, e o fez ficar lembrado e associado ao programa até hoje.
Em entrevista ao Splash, o jornalista destacou que o Linha Direta o tornou “um pouco mais popular”. “Todo mundo assistia, independentemente de gostar ou não de jornalismo”, disse.
Ele declarou que, quando foi chamado para dar uma nova visão ao formato, a atração tinha um “excesso de violência”, que, para ele, era um dos seus erros: “Era um banho de sangue às vezes. Eu defendia que era preciso tirar a violência do gesto. Eu discutia muito isso com a direção do programa”.
Meirelles falou que sofreu muito no começo dos trabalhos no projeto, pois recebia “muita porrada”, mas conseguiu superar isso.
O ex-Record também salientou que Carlos Henrique Schroder, ex-diretor da emissora, decidiu tirar o programa do ar em 2007 por causa de uma insegurança com as críticas. Ele confessou que haviam, inclusive, oito episódios prontos, já gravados, que nunca foram exibidos.
Domingos Meirelles fala sobre Pedro Bial no Linha Direta
Atualmente, o programa está sendo conduzido por Pedro Bial e tem gerado grande repercussão, além de boa audiência às quintas. Meirelles comentou que sabe que não é fácil tentar reproduzir um formato de sucesso e salientou que o “mundo mudou nesse espaço de tempo”.
“Hoje é um programa mais simples, eu diria até. É um programa que o Bial, de certa forma, que é uma pessoa extremamente competente, está conduzindo bem dentro do que foi concebido pela própria emissora”, opinou.
Domingos completou dizendo que Bial está dentro de um outro formato e ressaltou que o que sempre chamou a atenção eram as prisões.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]