Recentemente, a Netflix lançou The Devil’s on Trial, documentário com dramatização sobre a história de Arne Cheyenne Johnson, norte-americano assassino que virou um caso inédito na Justiça dos Estados Unidos.
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A plataforma virou alvo de uma ação de Edir Macedo, dono da Record.
O empresário e líder da Igreja Universal do Reino de Deus deu início ao imbróglio judicial por ter aparecido por 3 segundos na produção. Na cena em questão, o religioso exorciza algumas mulheres, prática comum na IURD.
Edir Macedo vai enfrentar a Netflix
A revolta maior, segundo informações do jornalista Ricardo Feltrin, do site Ooops, é motivada pela associação de Edir Macedo com a Igreja Católica. O Catolicismo é um dos alvos da instituição religiosa que ajuda a manter a Record de pé.
Pela primeira vez na história do judiciário norte-americano, e o documentário mostra isso, a defesa do assassino tenta alegar que o cliente é um assassino por estar sob possessão demoníaca.
A produção começa com David, de 8 anos, que tem contato e passa a atormentar familiares por algo incomum. A família submete ele ao exorcismo. Namorado da irmã de David, Arne pede que a entidade deixe o menino e vá para o seu corpo.
Aparentemente, o demônio atende o pedido. O filme conta com gravações reais de David e de Arne. O caso real é inspiração para o terceiro filme da saga A Invocação do Mal. A série está disponível na Netflix desde 17 de outubro.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].