Toda a força, personalidade e identidade do novo álbum Orígen, da ex-integrante do grupo Rebelde RBD, Dulce María, têm uma inspiração especial: segundo a própria contou, em entrevista ao jornal Extra, muito da sua arte tem relação com a sua tia-avó Frida Kahlo, símbolo do feminismo.
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“Investiguei sua arte, seus livros, suas pinturas… Sua autenticidade é o que mais me influencia. Ela era muito autêntica, independentemente do que falavam. Era uma mulher real, e eu me identifico com isso. Outro ponto que também me inspira muito é o fato dela ter transformado toda sua dor e sofrimento em arte“, observa.
Apesar de admirar a sua resiliência, a cantora admite que não tem tantas histórias sofridas para contar quanto a da parente. “Graças a Deus, não sofri tanto quanto ela, mas, sim, os momentos de tristeza e confusão me inspiram a escrever canções. Eu definitivamente faço isso, e é parte do que estou compartilhando em Origen. As experiências sempre servem de algo“, conta,orgulhosa.
Como não poderia deixar de ser, Dulce exaltou o fato de, finalmente, se libertar e poder fazer arte da maneira em que acredita e deseja. “Sempre tive pessoas para me dizer o que fazer nos meus projetos. Quando segui minha carreira solo, acreditava que teria liberdade, mas o tempo todo havia gente dando uma opinião: ‘não é muito comercial’, ‘não vamos lançar com esse nome’. Faz parte do trabalho deles buscarem algo mais popular, porém, depois de tantos anos, eu precisava me libertar“, justifica.
A previsão é de que o material seja lançado ainda este ano.
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