Na semana passada, a Jovem Pan promoveu diversas reuniões em Brasília (DF) com políticos e ministros do alto escalão da equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A direção do canal de notícias entrou numa missão para reverter a má relação com o Governo Federal.
VEJA ESSA
Nos primeiros 8 meses do novo mandato, a Jovem Pan diminuiu o tom extremista de sua linha editorial, não deixou de ser de direita, mas estabeleceu nos bastidores uma relação mais amigável com o mandatário do país.
Líderes da Jovem Pan buscam a paz com Lula; novo governo não libera a mesma verba de Bolsonaro
As conversas encabeçadas por Marcelo Carvalho, vice-presidente da Jovem Pan, e Antônio Augusto do Amaral Carvalho Filho, o Tutinha, não surtiram efeito até o momento. O canal não ganhou quase nada de verba publicitária de Brasília.
Alguns exemplos da atual fase foram enviados aos políticos, desde demissões como de Augusto Nunes, Zoe Martinez e Rodrigo Constantino, até reformulações internas e na própria programação. Ontem (22), Tiago Pavinatto foi dispensado.
Com Jair Bolsonaro (PL) no poder, a rede de rádio e TV conseguiu acordos de R$ 18,8 milhões, segundo a Secom (Secretaria de Comunicação Social). O número caiu de forma absurda com Lula.
A aproximação do governo começou a ser desenhada pelo processo movido pelo Ministério Público Federal contra a emissora. O órgão pediu como condenação a cassação de três outorgas de rádio da empresa de comunicação.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].