Emicida já demonstrou várias vezes que é um crítico ferrenho do Governo Bolsonaro. Em entrevista a Zeca Camargo, no UOL, o cantor disse que “humanidade é o que mais faz falta, neste momento, na Presidência da República”.
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“Uma simples manifestação de humanidade. Não estou cobrando nem genialidade ou o maior estrategista de todos os tempos, mas o que todos os seres humanos são dotados quando saem de dentro da mãe: humanidade, o básico. É o momento de voltar para o básico”, desabafou o famoso.
O rapper paulista também descreveu o ex-presidente Lula (PT) como alguém que põe medo em medíocres e disse ter ficado feliz quando ele voltou a falar publicamente.
“Foi só depois que ele (Lula) abriu a boca que Bolsonaro usou máscara. Foi só depois que ele abriu a boca que vagabundo começou a falar de vacina”, declarou Emicida.
Inclusive, o cantor garantiu ter sido uma “honra” poder contar com o prefácio do ex-presidente em seu livro, lançado em 2019, “Pra quem já mordeu um cachorro por comida, até que eu cheguei longe”. O texto foi escrito enquanto Lula estava na cadeia.
Na mesma entrevista, Emicida reagiu à fala de cunho racista do secretário especial de Cultura, Mario Frias, contra o historiador Jones Manoel. O cantor chamou o ex-ator de um personagem “medíocre e insignificante” diante de um tema grandioso.
“Enquanto artista, a trajetória de Mario Frias não existe. Ele é a síntese do que os militantes chamam de privilégio branco, associado a um governo que certamente vai entrar para a história como o pior do Brasil e se sujeita a ser essa figura”, disparou o famoso.
Emicida ainda declarou sobre Mario Frias: “É uma figura medíocre numa posição de poder que é dada nessas circunstâncias. É uma questão de tempo para que ele volte para o buraco que chama de carreira”.
