Enquanto milhares de brasileiros morrem por causa do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) segue com a sua guerra particular, boba e sem sentido contra a Globo, a Folha de S. Paulo e boa parte da imprensa. Contra os Marinho, ele comemorou a queda da receita do Grupo Globo em 2020.
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Sem qualquer zelo e de olho na polêmica, o “capitão” dedicou o 1º de abril, considerado o Dia da Mentira, aos profissionais da imprensa. “Hoje é 1º de abril. Eu quero cumprimentar com as honrosas exceções os repórteres e jornalistas da Folha de S. Paulo, do Estadão, de O Globo, da IstoÉ, da Época, do O Antagonista… Pelo dia de vocês: Dia da Mentira”, debochou.
“Parte de vocês não tem responsabilidade com a verdade. Olha só, matéria da própria Folha: ‘Lucro do Grupo Globo cai 78% em 2020’. Matéria da Folha… Então cai o lucro…”, continuou o Chefe do Executivo.
Em entrevista a José Luiz Datena, na Band, ele comentou sobre o seu tratamento descontrolado com a imprensa. O comentário surgiu após um desabafo do apresentador.
“Por que o senhor briga tanto com a imprensa? Tem coisa que o senhor não precisa nem responder. Você lembra quando o senhor chamou todo mundo de bundão? Aquilo lá fica mal”, começou o âncora, que emendou: “Cheguei no outro dia [para apresentar o Brasil Urgente] e falei: ‘Presidente, o senhor não deveria ter dito isso’. É o que eu penso”.
“Datena, eu sou ser humano”, defendeu Bolsonaro. “Se não fosse, eu fico um robô. Eu desço o cacete mesmo. Olha a questão do leite condensado. Eu falei mesmo. Pô, os caras me acusando de pegar R$ 2,5 milhões de leite condensado. Não tem cabimento”, reclamou.
“Pelo que eu entendi, o senhor não vai mudar. Realmente não vai mudar“, lamentou o contratado da Band no Brasil Urgente. “E quem sou eu para ficar pedindo para você mudar. Não sou ninguém. O presidente é o senhor”, finalizou.
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