Ponto de partida de “O Tempo Não Para”, próxima novela das 19h, o naufrágio do navio Albatroz vem exigindo, e muito, dos profissionais de efeitos visuais da Globo. Segundo Cristina Padiglione, do site “Telepadi”, cerca de 30 pessoas do setor batalham para dar forma ao enredo de Mário Teixeira. Leonardo Nogueira, diretor artístico, lidera a equipe.
No primeiro capítulo do folhetim, ambientado em 1886, o desvio de rota do Albatroz – então rumo a Europa – causa o choque com o iceberg. A família de Dom Sabino (Edson Celulari), contudo, entrará em cena antes do embarque, o que demandou esforços na reconstituição de época. O navio foi modelado em 3D, com direitos a fumaça e a espuma causado pelo contato das ondas com o casco da embarcação.
O cruzeiro irá colidir com um iceberg, também produto dos efeitos visuais. 132 anos depois, a família, aprisionada em um bloco de gelo “carregado” pelo aquecimento global, aporta no litoral de São Paulo. O surfista Samuca (Nicolas Prattes) será o primeiro a se deparar com os congelados. Para esta cena, a produção providenciou um chroma-key em alto-mar, sustentado por uma balsa das mesmas dimensões do bloco – 30m de comprimento x 17m de largura x 16m de altura.
Além de projetar o bloco de gelo, da textura ao aspecto translúcido, a equipe cuida do clipe que marcará a passagem de tempo, de 1886 para 2018. Um grafismo com acontecimentos históricos do período – das guerras mundiais a expoentes das artes – vem sendo preparado para o início de “O Tempo Não Para”. A novela, vale lembrar, tem estreia agendada para 31 de julho.
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