O Profissão Repórter, da Globo, estreou a sua nova temporada recentemente. No entanto, algumas gravações ocorreram ainda no final do ano passado. Na edição de ontem (9), o programa mostrou que uma equipe foi agredida e ameaçada durante filmagens que ocorreram nas eleições municipais de 2020.
VEJA ESSA
Na época, a equipe do jornalístico da Globo esteve em Andirá, uma pequena cidade do Paraná, para acompanhar os últimos dias de campanha de Mayara Medeiros, a única candidata a prefeituras no estado que se declarou preta.
O repórter Guilherme Belarmino e o cinegrafista Eduardo de Paula, então, registraram os desafios da então candidata do PT e também a campanha de seus adversários.
Durante a caminhada de um deles, porém, o jornalista foi agredido por um apoiador do candidato, que o empurrou e também ameaçou quebrar a câmera de Eduardo.
“Alguns cabos eleitorais não gostaram das minhas perguntas sobre as ameaças. A câmera estava desligada quando um empresário um apoiador de Caneco me empurrou”, narrou o repórter.
O profissional do Globo Repórter ainda destacou: “Olha a reação ao nosso trabalho. A gente está sendo agredido por uma pessoa que nem conversou com a gente durante a campanha”.
“Você vai apagar essas imagens, senão vou quebrar a sua cara. Você vai apagar”, disse o empresário. “Depois de sermos agredidos, agora ele quer que a gente apague as nossas imagens”, acrescentou o jornalista, que ainda narrou: “O agressor fez uma campana de quase uma hora em frente ao nosso hotel”.
Em seguida, o jornalístico mostrou uma conversa da equipe com Caco Barcellos, que orientou: “Eu acho que o mais prudente é cuidar da segurança de vocês em primeiro lugar. Podemos acompanhar o desfecho disso de outra maneira”.
“Com escolta da polícia militar, deixamos Andirá na mesma noite”, completou Guilherme Belarmino na reportagem.
