Discreta quando o assunto é vida pessoal, Erika Januza falou sobre como o namorado, Juan Nakamura, filho da também atriz Carol Nakamura, reage à cenas quentes protagonizadas por ela na TV. O relato dela foi feito no Altas Horas, da Globo, neste fim de semana.
VEJA ESSA
“Eu não tive muitas cenas assim, só tive uma que valeu por várias. A minha personagem era mais solitária. Eu assisto em casa, gosto de ver tudo! Eu assisto com ele”, afirmou a artista sobre as gravações de Verdades Secretas 2, do Globoplay.
Erika Januza ainda ressaltou: “A gente parou ali naquela cena quente e não continuou vendo [risos]. É diferente para quem não é ator. Fazer aquele tipo de cena não é nada fácil”.
Ludmilla, que também estava no programa da Globo, quis saber mais detalhes. A artista, então, detalhou:
“A gente está em pausa [dessas cenas]. Beijo, tudo bem. É mais tranquilo. Cena de sexo que é mais [complicado]… Minha personagem tem muita cena de banho. E banho, você está ali, nu com o outro. Mas ele entende bem. É tudo com muito respeito.”
A funkeira falou sobre como é essa relação em sua casa. “Eu gravei agora uma cena de beijo, a Brunna [Gonçalves, esposa] não quis ver, não. Até hoje…”, comentou.
Preconceito
Januza, que foi coroada como rainha de bateria da Unidos do Viradouro neste sábado (20), Dia da Consciência Negra, abriu o coração e falou sobre a importância da conquista.
“É tão simbólico isso acontecer justamente nesse dia! Fico toda arrepiada só de falar. Pra mim, 20 de novembro tem que ser lembrado e celebrado; é de reflexão e protesto, tudo junto”, afirmou a famosa, em conversa com o jornal Extra.
Na entrevista, a artista ainda falou sobre o racismo que já sofreu durante a vida: “Na minha casa, a gente não conversava sobre as questões da negritude. Éramos negros e ponto. Vivi muitos momentos tristes na escola que não compartilhei com meus pais, coisas cruéis que eu ouvia e estão marcadas em mim até hoje”.
“É muito importante os adultos conversarem com as crianças, estimularem sua autoestima, destacarem seus valores, com o cuidado de não deixá-las crescerem vaidosas demais. Quando eu for mãe, vou enaltecer a beleza do meu filho ou da minha filha, mostrar que a diversidade existe e tem que ser respeitada”, completou.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]