Evandro Santo tatua o rosto e desabafa sobre tratamento contra dependência química

Evandro Santo

Evandro Santo falou sobre seu atual momento (Imagem: Reprodução / Instagram)

Em uma luta contra a dependência química, Evandro Santo resolveu mudar o visual. Além de rapar metade do seu cabelo e da sua barba, o humorista fez algumas tatuagens pelo rosto.

Em conversa com a Quem, o famoso revelou que não sentiu dor ao fazer os desenhos. Nem dói. O botox dói muito mais que uma tatuagem no rosto. Gosto de procedimentos estéticos que não tiram muito a expressão do rosto”, explicou.

Acho que quem tem 40 anos, tem que ter cara de 40. Mas excesso não gosto muito. Levo as agulhadas, mas quero envelhecer e ficar careca sem nenhum problema”, disse Santo, que tatuou o símbolo do seu signo sagitário, seu ascendente escorpião, sua lua em aquário e ainda algumas cruzes em fileira.

Sobre as mudanças, o artista contou: “Comecei a mexer no cabelo há uns dois meses. Fui ao barbeiro e mudei a geometria, também já mudei de cor. Algumas pessoas começaram a reclamar na internet que eu não estava bem. Me chamaram até de louco. O nome disso é expressoterapia”.

“A pessoa pode se transformar no que ela quiser. É um paradoxo porque ao mesmo que todo mundo quer ter o mesmo cabelo, corpo e gostar das mesmas coisas nas redes sociais, tem uma outra leva que quer algo mais diferente”, pontuou Evandro Santo.

“Se eu entendi que sou um ser humano em evolução, posso mudar minha aparência, sem precisar me encaixar em algum padrão. Vou me transformando e afastando as pessoas caretas e que eu considero bobas, não interessantes. Isso choca e incomoda. Mas qual a cara da saúde mental? A questão tem que ser qual a sua atitude que define sua saúde mental“, disse.

Evandro Santo fala sobre nova fase

O ator, que se internou em uma clínica para tratar a dependência química, ainda contou que está em um bom momento:

Já tive fases na minha vida que fui muito feliz, mas tinha consciência naquele momento. Agora, tenho plena consciência desse momento importante que estou vivendo. Não vão me ver ter recaída. Vão ter que me aturar até a hora que eu cansar de brincar com a minha cara e adotar uma aparência mais séria. Vou dar um nó na cabeça das pessoas com isso, sim. É uma delícia (risos)”.

“Comecei o tratamento na Moreira, fiquei lá seis meses e depois fiz três meses de estágio. Mas precisava dessa mobilidade para poder me movimentar. Agora estou em Atibaia, no Espaço Sinergia. Aqui é uma residência com terapia assistida, onde a pessoa sai, usa internet, faz home office e toda semana ela tem que fazer exame tóxicológico e se positivo, ela sabe que não ficará mais aqui”, detalhou.

Da Redação
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